quinta-feira, 7 de novembro de 2019

BOLA NAS COSTAS

Em relação à possível decisão do STF em redistribuir os royalties do petróleo ( o que pode acontecer a partir do próximo dia 20), mudando o atual sistema que compensa aos produtores de maneira diferenciada por causa do impacto que a exploração representa, o saudoso comentarista esportivo, Mário Vianna, diria que "não adianta chorar. A bola tá lá dentro". Isto porque, ao que tudo indica, estados e municípios produtores do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, confirmada a decisão plenária do Supremo, poderão perder grande parte de sua receita. Fala-se em cerca de 80%, em alguns casos,  podendo levar à quase falência daqueles que dependem do precioso recurso vindo do mar utilizado, principalmente, em obras de infraestrutura, serviços de saúde,  educação,  segurança, etc., e, até,  na folha salarial de ativos e inativos uma vez que também incide sobre o ICMS pago a quem sofre as maiores consequências.  Ônus,  aliás, que a maioria dos ministros do STF parece desconhecer caso seja confirmada a injustiça de se fazer uma justiça demagógica que pouco ou nada vai ajudar mas que pode arruinar fluminenses e capixabas.