terça-feira, 3 de agosto de 2021

SER OU NÃO SER?

"Não tentes um homem desesperado", como diria Shakespeare (mesmo sem ter conhecido Bolsonaro). A frase cai como luva para o que vem acontecendo no Brasil, precisamente, na Capital, onde ações tresloucadas - inimagináveis até para a cabeça de um dos maiores dramaturgos e poetas de todos os tempos - do presidente e grande parte do governo podem conduzir o país para um caos ainda maior, além do atraso ao propor profundas mudanças na forma de se escolher representantes (voto impresso) e quanto ao regime político (golpe). Seu desespero advém, sobretudo do biotipo bem próximo à maldade, da antítese do arquétipo, e, claro, pela incapacidade de lidar com a pandemia e suas graves consequências, com as instituições, com a própria constituição e pela similaridade com tudo aquilo que sempre lhe foi afeito, entre eles, atos ilegais e/ou imorais, indecorosos, ilegítimos, antidemocráticos, etc .Sendo assim, ele sabe que somente trilhando o caminho do poder através da violência, do retrocesso e das fake news pode almejar alguma coisa em 2022 (quem sabe um 2° turno cada vez mais improvável pelas vias normais?). Daí o desespero. Daí tornar o inferno cada vez mais vazio, com os demônios aqui, parafraseando Shakespeare.