sábado, 20 de agosto de 2011

CAPO MATA MAIS UM

Continua repercutindo - e muito mal - a morte da juíza de Niterói, Patrícia Acioli. Representante maior da malha protetora da sociedade, ela procurava seguir, apenas, o que a lei determina procurando corrigir injustiças e punir quem as cometia, pagando com o que de mais precioso existe. Enquanto não se fizer nada de concreto, diferente do tradicional blá-blá-blá comum nestas horas, para impedir que crimes bárbaros assim sejam cometidos, assassinos, contraventores, milicianos, donos de jogos de azar, políticos e outras autoridades corruptas continuarão a ter respaldo na impunidade e na certeza de que o poder os protege. Enquanto diminui a figura dos Capo di tutti i capi no mundo todo, por aqui ela continua intimidando e se enraizando entre as instituições, principalmente naquelas que deveriam nos proteger e criar leis para lhes dar salvaguarda. Mas fica um alerta: quando se começa a matar juízes, protetores da dignidade e da ordem, que suplicam por suas vidas e não são ouvidos, é a linha mais tênue com a certeza de impunidade.