quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

MEXENDO NO BOLSO

Até que enfim, resolveram diminuir o pouco caso com o dinheiro público no que diz respeito às eleições. A partir de agora, políticos condenados não perderão, apenas, o mandato. Eles terão de arcar com todas as despesas no caso de um novo pleito. Acordo neste sentido foi assinado entre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a Advocacia-Geral da União (AGU) que, se não começar a ser descumprido pela própria Justiça, através de seus infindáveis 'recursos', poderá ser um motivo a mais para que os políticos, principalmente os mais viciados, ardilosos e articulados por máquinas públicas, pensem melhor antes de fazer das suas. A sociedade, que vem se decepcionando com o Ficha Limpa por não conseguir afastar gente assim, espera atitudes ainda mais severas no sentido de moralizar aquele que deveria ser o melhor método para escolher pessoas as quais se entregam as chaves do cofre de cidades, estados e do país. Isto ainda não é o ideal. A maturidade de uma democracia, no sentido mais amplo, só começará a ser atingida quando o eleitor fizer a sua parte a não permitir, sequer, abuso de poder econômico, político ou compra de votos. Aí, sim, os corruptos, dos dois lados, deixarão de representar uma ameaça que signifique a ruptura de todos os princípios.