sábado, 11 de maio de 2013

FARINHA DO MESMO SACO

A política praticada no Brasil é nefasta por dois aspectos fundamentais: pela corrupção que precisa movimentar as máquinas - quase sem exceção - e pela sórdida maneira em que se colocam pessoas igualmente execráveis - também, quase sem exceção - em postos para mantê-las (o famoso cala-boca). As autoridades, as máquinas e ela, a corrupção. Falar sobre a primeira, que prioriza o suborno e abuso de poder, praticados em cada pequeno município do país, em cada pequena salinha de um pequeno setor, torna-se desnecessário. Basta abrir os jornais nos cadernos de polícia e economia ou aumentar o som da rádio e da TV. Sobre a montagem do 'esquema', é só consultar diários oficiais e conferir a nomeação daqueles que vão contribuir para a execução dos planos. Lá, pode-se ver a existência de pessoas comprometidas com o poder propriamente  dito, responsável por campanhas e pela manutenção dos cargos políticos e seus penduricalhos ou ex-notáveis, pessoas que um dia manifestaram contrariedade à sistemas e pessoas sem escrúpulo. Como aconteceu com a figura exótica de Mangabeira Unger que, após descrever o governo de Lula como o mais corrupto da História, tornou-se ministro. E agora, com o vice-governador Afif Domingos ao seguir o mesmo caminho.