domingo, 5 de maio de 2013

SEM EFETIVIDADE

Tancredo Neves dizia que todo político, ao ganhar uma eleição, deveria ser generoso com adversários e quem se manteve neutro. Sob o ponto de vista de alianças futuras, claro. Isto foi há muito tempo atrás. Na realidade, o que se vê, hoje, são partidos, durante todo processo eleitoral ( e mandato), organizados com a expectativa de favorecimento futuro. Raramente, ideologia é levada em conta. Sendo assim, a meritocracia vai pro espaço e é sobrepujada por toda sorte (azar nosso) de alianças espúrias constituídas de apoiadores, amigos e, principalmente, apaniguados, estes da extrema 'confiança' dos políticos. Desta prática, que quase nenhum congressista gosta de mencionar durante os discursos pró-reformas, nasce a máquina de gestão pública inchada, muitas vezes, levando à impotência até mesmo quem recebeu sufrágio suficiente para se eleger. Os burocratas cuidam de arranjar trabalho uns para os outros, (lembra, aqueles apaniguados?),  gerando enorme despesa e pouca efetividade nas realizações. Um exemplo é o governo federal ao criar 39 ministérios para que todos os aliados do PT sejam contemplados, mantendo-se fieis a presidente Dilma e a seu projeto de reeleição.