terça-feira, 23 de julho de 2013

MÉDICOS OU GUERRILHEIROS?

Nada a ver a genética da Marinha e Exército nas veias (meu avô tornou-se heroi nacional patrulhando a costa brasileira durante a Segunda Grande Guerra e meu pai serviu na Fortaleza São João por mais de 20 anos), nem o orgulho puro e simples pelas Forças Armadas, mesmo porque abomino a forma abusiva, desproporcional, descabida, desmedida e injustificável como se deu a última revolução no Brasil com todos os AIs. Mas não posso deixar de pensar na última do governo Dilma que quer, porque quer, contratar médicos da pequenina ilha de Cuba. A correlação entre os médicos cubanos e guerrilheiros é inevitável, mas me corrijam se estiver errado. Vamos lá: em Cuba existem apenas duas Universidades de Medicina. A La Habana, que forma 200 médicos por ano e a Escuela Latino Americana de Medicina, que forma 100. Portanto, seriam 300 em 12 meses. O país é pequeno e muito carente e é surpreendente que eles queiram servir ao Brasil, um país continental, e que estejam com 'excesso' de médicos. Também nos surpreende o fato de a formação acadêmica ser duvidosa e, assim mesmo, o governo de dona Dilma insistir na contratação. Fico eu pensando com meus botões: será que o governo castrista não facilita a vida dos guerrilheiros, fazendo um upgrade para eles na aquisição de um diploma de médico, por exemplo? Será que o PT não quer formar células revolucionárias, bem ao estilo da presidente e vários de seus atuais asseclas? Por que as ligações deste governo estarem, sempre e despudoradamente, atreladas aos bolivarianos, em se tratando de América Latina? Por que 6.000 contratações de médicos (eles se multiplicam) a serem designados para pontos estrategicamente distribuídos pelas áreas carentes e/ou remotas do país? Estas são questões que deveriam estar presentes não só nas discussões de gabinetes militares, mas nas mentes e corações de todos nós. Afinal, o Brasil é nosso e não queremos perdê-lo nem para guerrilheiros em formação.