quinta-feira, 27 de março de 2014

GRAMPO NA INTERNET

A Câmara aprovou projeto de lei que estabelece direitos e deveres para usuários e provedores de internet, o chamado marco civil da rede. O projeto segue para o Senado e obriga, por exemplo, os provedores a guardarem, por seis meses, os registros de navegação do usuário, mesmo sem ordem judicial determinando esse monitoramento. O acesso ao material “grampeado”, porém, dependerá da autorização de um juiz. O que o governo precisava garantir é que a internet funcionasse como uma linha limpa onde os dados fluissem com total liberdade sem restrições nem grampos de nenhuma espécie pois cabe a cada segmento conectado à rede a tecnologia de proteção dos dados e da privacidade dos usuários deste sistema. Ao contrário, agora, toma posse, literalmente, da internet e faz dela e de seus usuários o que bem entender, pois é sabido que o sistema judiciário é falho ( humano, pois pois) como qualquer segmento público e sujeito a fraudes e tráfico de influência, sem falar na grande corrupção dos nossos tempos, principalmente, por estas bandas. O marco civil deveria garantir era a conectividade na rede e mais nada. O resto é violação de privacidade, mas podem acreditar, novas redes vão aparecer quem sabe, para nos aproximar da ditadura venezuelana que o PT tanto admira.