quarta-feira, 30 de setembro de 2015

TEMPO DAS DISSONÂNCIAS

Em época de pré-campanha eleitoral (isso mesmo, falta apenas um ano para as eleições municipais), é bom ficarmos atentos aos discursos, às conversas e às propostas vindas de partidos e políticos de todas as direções e matizes. E, muito mais atentos, se partirem de pessoas que sofrem de dissonância cognitiva, isto é, dizem algo mas, na prática, realizam e agem de maneira contrária. Portanto, muito cuidado pois, de acordo com a teoria da dissonância cognitiva de Festinger - o primeiro a desenvolvê-la -, um indivíduo passa por um conflito no seu processo de tomada de decisão e dissonância depois quando pelo menos dois elementos cognitivos não são coerentes. Em outras palavras, quando uma pessoa possui uma opinião ou um comportamento que não condiz com o que pensa de si, das suas opiniões ou comportamentos vai ocorrer dissonância. Quando os elementos dissonantes são de igual relevância ou importantes para o indivíduo, o número de cognições inconsistentes determinará o tamanho da dissonância. Aí, que o bicho pega de vez, já que o candidato fará promessas "incumpriveis", como diria um ex-ministro brasileiro.