segunda-feira, 5 de setembro de 2016

COICE NA CONSTITUIÇÃO

Artigos especializados dão conta que o presidente Ricardo Lewandowski (também conhecido como Rolandowski Lero), do Supremo Tribunal Federal (STF), violou a Constituição brasileira ao permtir que a então presidente cassada, Dilma Rousseff, tivesse direitos políticos preservados. Uma excrecência e uma aberração jurídica praticadas, justamente, por aquele que tem a obrigação de defendê-la. O artigo 52 é claro quando reza que, no julgamento: "... funcionará como presidente o do STF, limitando-se a condenação que será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, perda do cargo, ...com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis”. Isto posto, ficou cristalino que o ministro - colocado lá por Lula da Silva - transgrediu, mesmo, as normas constitucionais pois o impeachment e a perda dos direitos são questões indissociáveis. Mas o ultraje à capacidade intelectual (e eu achando que era bom em interpretação de textos desde o ginasial no La Salle) e à paciência de milhões de brasileiros e brasileiras, que acompanharam todo o processo de impeachment, não foi praticado apenas por Lewandowski. Ele teve coparticipantes e, em se tratando da instituição Casa Alta - onde algumas das mais altas maracutaias são chanceladas -a ajuda de criminosos da mais alta canalhada, entre eles Renan Calheiros, do PMDB, que, com a CF de 88 na mão, bradou a todos que discordava do provérbio nordestino "após a queda, o coice" e, portanto, após a cooptação (supostamente baseada nos velhos acordões) iria votar para que a aliada petista Dilma Rousseff continuasse a ter direito a uma estrutura, pasmem, garantida a ex-presidentes, como a um quadro de oito servidores - quatro seguranças, dois assessores, e dois motoristas - e dois carros oficiais que vão atendê-la em caráter vitalício - para toda vida -, além de não ficar inelegível, tampouco impedida de exercer qualquer, isto mesmo, qualquer função ou cargo públicos em qualquer esfera de poder. Não que o malandro, fanfarrão e alvo de 18 processos de investigação no STF, em parceria com o deputado Eduardo Cunha, seja bonzinho. Certamente, foi para se beneficiar de benesses, benevolências e outras formas de mamar nas tetas de um governo. Não importa o partido.  Em se tratando de desrespeitos à lei, com superfluidades, conveniências, trapaças, negociatas e profundos tumores provocados pela corrupção e ganância pelo poder, todos, devidamente, acobertados pelas três instituições máximas e seus 'chefes', resta à população e sua impoluta boa fé, rezar para que algo de bom aconteça, de verdade, derrubando a regra de Lima Barreto que diz:: "Troça e simplesmente troça, para que tudo caia pelo ridículo". E para que tenhamos nos livrado de projetos criminosos como os do PT de Lula e Dilma e, em breve, de gente como Lewandowski, Renan, Cunha e tantos outros companheiros acostumados a cometer 'equívocos' cujo resultado é um país desprotegido, com instituições mais desacreditadas.