terça-feira, 27 de setembro de 2016

FIM DO PT

As eleições de domingo, além de revelarem quem serão os prefeitos e vereadores nos 5.568 municípios brasileiros, - exceção daqueles onde poderá haver segundo turno (a lei eleitoral estabelece que ele acontece obedecendo o critério da maioria absoluta de votos, característico do chamado sistema majoritário de dois turnos em municípios com mais de 200 mil eleitores) - durante os próximos quatro anos (exceção para a enfadonha judicialização que retira e devolve mandatos), devem representar o início do fim do Partido dos Trabalhadores (PT) e de alguns de seus puxadinhos favoritos no projeto principal de implantar práticas comunistas, fascistas, perdulárias, nepotistas e outras retrógradas e desonestas no país. Com uma rejeição recorde, traduzida, principalmente, pelos últimos escândalos de corrupção, como o impeachment de Dilma Rousseff e a prisão de vários de seus 'caciques e colaboradores', o partido, segundo pesquisas recentes, só deve vencer o pleito em uma única capital, no caso Rio Branco, no Acre, e isto é muito pouco, levando-se em consideração que são 26 capitais e a história do partido, outrora, bem-intencionada, foi repleta de vitórias nas urnas, inclusive, com eleição e reeleição de dois presidentes e muitos prefeitos e vereadores Brasil afora, bem diferente do que acontecerá no próximo dia dois. Mas o PT, não fica sozinho na derrocada, não. Até o ministro Teori Zavascki, do STF, já comentou com amigos que o "PT e o PMDB vão acabar" e que " não sobrará pedra sobre pedra", provavelmente pela magnitude, profundidade e número de pessoas, destes dois partidos, envolvidas nos casos de corrupção apurados nas investigações da Lava Jato. Mesmo sabendo que, com o impeachment de Dilma, o PT começaria a ser afastado do cenário nacional, já que a saída traz embutidas uma série de questões estruturais (perda de pelo menos 30 mil cargos comissionados na máquina pública, causando dano devastador sob o ponto de vista das finanças e do poder de mobilização do partido, já que os ocupantes dos cargos eram todos ligados ao PT e possuíam forte poder de influência; sob o ponto de vista político, prefeitos, governadores e parlamentares perderam influência no comando central, passando a enfrentar dificuldades para liberar recursos ou aprovar projetos, refletindo nas atuais campanhas e cortes de verbas para os movimentos sociais e sindicais que representam a principal base de sustentação política e as famosas 'boquinhas'do partido), Luiz Inácio Lula da Silva,  fundador do PT e do maior projeto criminoso de poder, até hoje implantado no Brasil, continua subindo em palanques de 'companheiros', como em São Paulo, onde pede votos para o prefeito Fernando Haddad que, hoje, amarga um quarto lugar e dificilmente decolará, a exemplo de outros candidatos insistentes (a maioria migrou para outras siglas tentando fugir da maldição) que domingo sofrerão o estigma de um partido fadado a acabar (ou mudar de nome) por causa de tanto estrago causado a milhões de brasileiras e brasileiros.