terça-feira, 24 de julho de 2018

MEU NOME É BOLSONARO

Quem nunca ouviu o bordão " Meu nome é Enéas"? Ele surgiu na campanha a presidente, em 1989, quando o candidato, Dr. Enéas Carneiro, foi obrigado a utilizar seus 10 segundos na propaganda eleitoral, praticamente, para se apresentar de maneira relâmpago já que seu partido só dispunha desse tempo de acordo com as " regras" da Lei Eleitoral. Passados quase 30 anos o absurdo continua pois, durante o primeiro turno, a disputa segue as mesmas regras e quem não consegue entrar no jogo do toma lá dá cá, das coligações feitas a partir de acordos espúrios que na grande maioria das vezes atendem apenas aos interesses pessoais dos " donos" dos partidos, mandatos e outras formas de poder, já sai prejudicado e com enorme desvantagem mesmo que esteja bem cotado nas pesquisas. Como vem acontecendo com o candidato Jair Bolsonaro, do PSL, isolado por não pactuar com o sistema vigente ( aquele dos acordos malandros que pretendem continuar mantendo a população refém, pobre e obrigado a aceitar os mesmos políticos de sempre e ao loteamento do Congresso, por exemplo) que, até o momento, continua isolado, quase sem tempo para apresentar suas propostas a nível nacional - a famigerada capilaridade - mas, mesmo assim,  não se rende aos inimigos da Pátria ou muda de opinião a ponto de aceitar fazê-lo à custa de mais sofrimento da população em nome de uma possível governabilidade. Só que hoje as redes sociais exercem um papel importantíssimo no processo eleitoral - que deveria ser mais democrático ao disponibilizar o tempo de propaganda e, principalmente, ficar mais atento à proliferação de partidos e ao comércio a eles peculiar - e, apesar de tanta desigualdade, quem decide é o eleitor cansado de tanta criminalidade, tanta corrupção e tanta gente que compra voto para continuar roubando e deixando roubar.