Quem nunca ouviu o bordão " Meu nome é Enéas"? Ele surgiu na campanha a
presidente, em 1989, quando o candidato, Dr. Enéas Carneiro, foi
obrigado a utilizar seus 10 segundos na propaganda eleitoral,
praticamente, para se apresentar de maneira relâmpago já que seu partido
só dispunha desse tempo de acordo com as " regras" da Lei Eleitoral.
Passados quase 30 anos o absurdo continua pois, durante o primeiro
turno, a disputa segue as mesmas regras e quem não consegue entrar no
jogo do toma lá dá cá, das coligações feitas a partir de acordos
espúrios que na grande maioria das vezes atendem apenas aos interesses
pessoais dos " donos" dos partidos, mandatos e outras formas de poder,
já sai prejudicado e com enorme desvantagem mesmo que esteja bem cotado
nas pesquisas. Como vem acontecendo com o candidato Jair Bolsonaro, do
PSL, isolado por não pactuar com o sistema vigente ( aquele dos acordos
malandros que pretendem continuar mantendo a população refém, pobre e
obrigado a aceitar os mesmos políticos de sempre e ao loteamento do
Congresso, por exemplo) que, até o momento, continua isolado, quase sem
tempo para apresentar suas propostas a nível nacional - a famigerada
capilaridade - mas, mesmo assim, não se rende aos inimigos da Pátria ou
muda de opinião a ponto de aceitar fazê-lo à custa de mais sofrimento
da população em nome de uma possível governabilidade. Só que hoje as
redes sociais exercem um papel importantíssimo no processo eleitoral -
que deveria ser mais democrático ao disponibilizar o tempo de propaganda
e, principalmente, ficar mais atento à proliferação de partidos e ao
comércio a eles peculiar - e, apesar de tanta desigualdade, quem decide é
o eleitor cansado de tanta criminalidade, tanta corrupção e tanta gente
que compra voto para continuar roubando e deixando roubar.