quinta-feira, 12 de julho de 2018

TÁ TUDO DOMINADO

O País foi - e, se deixarmos, sempre será - dominado pela corrupção vinda, principalmente, das mãos, bocas e corações sujos dos políticos que fazem de tudo para perpetuar a espécie. Através dos mandatos e cargos contínuos, que ficam com eles e com os seus ( amigos e parentes), vão mantendo uma máquina corrompida e voltada para atender aos interesses pessoais (deles, dos amigos e parentes, além dos corruptores que participam das campanhas), num círculo vicioso e viciante. Isto tem sido, há décadas, o mal maior do Brasil que não consegue caminhar como deveria, sem a dependência e a interferência do Estado, onde, em todas as esferas, nada se consegue e pouco se faz se eles, os que detém algum poder, não quiserem. É assim nas pequenas coisas, como uma simples troca de lâmpada de uma rua numa cidadezinha do interior, até o asfaltamento de uma estrada importante. Diria uma letra de funk: "tá tudo dominado". Muito se fala em reforma política, mas se não houver grandes manifestações populares, até mesmo uma forte e séria interferência de setores da Justiça, aquela que, porventura, ainda esteja imune a terrível epidemia ( ou seria uma pandemia?) e até das forças militares que poderiam exercer o papel democrático de exigir o cumprimento da Constituição de impedir o avanço do mal maior instalado nos Três Poderes, ninguém crê em algo diferente de a maior parte da população afundar e ser destruída, ainda mais, por estes criminosos. Solução? Há, sim. A começar por uma pressão nas urnas, não elegendo nenhum dos atuais mandatários, tampouco, seus sucessores ( geralmente, filhos, esposas/maridos e irmãos) e, a partir de janeiro do ano que vem, sobre o novo Congresso para mudança radical na atual lei eleitoral com ênfase, quem sabe, para o fim da reeleição, de cabo a rabo, impedir dinheiro público em campanhas, propor um semipresidencialismo (aproveitando partes boas do parlamentarismo como aquele de destituir, com celeridade, aqueles que cometam quaisquer desvios) e tantas outras mudanças importantes e moralizadoras para as atuais gerações e as que já viriam sabendo que a política - e os políticos - é algo muito sério e feita para mudar a vida de todos para melhor. Sem privilégios. Sem hereditariedade. E sem corrupção.