O que acaba de acontecer com os jornalistas Marco Antonio Villa e Paulo Henrique Amorim, o primeiro, demitido, o outro," colocado na geladeira" e depois sofrendo infarte fulminante, não é inédito - e nunca será - no Brasil. Qualquer um que tenha lado, principalmente, contrário ao atual regime, sofre - e sempre sofrerá- tais consequências. Isto quando não é " executado", ou retirado de circulação, para sempre. O Brasil, desde o mais alto escalão dos poderes, até aquele mais longínquo e pequenino município, tem tais características pois não admite " interferência " em seus assuntos, interesses, negócios e até mesmo quem costuma influenciar cidadãos que não pactuam das irregularidades, crimes praticados, condutas erradas e costuma botar a boca no trombone. Assim, os inimigos da verdadeira democracia, agem de forma a inibir quem pensa diferente, estando eles, os jornalistas ou quaisquer outros profissionais com tais prerrogativas, certos ou errados, como, muitas vezes, se posicionam Villa, Amorim e tantos outros, punindo desta forma. Com demissão, geladeira ou uma vala de cemitério, como acabou acontecendo com o ex-funcionário da Record do bispo Macedo .