quinta-feira, 26 de setembro de 2019

MALDIÇÃO DO PETRÓLEO

Cada vez fica mais evidente que a Teoria da Maldição do Petróleo não é nenhum conspiracionismo, coisa da turma do contra. Ou das oposições. O Estado do Rio de Janeiro, bem como o Espírito Santo e a maioria de seus municípios - principalmente, aqueles que vivem  dos royalties pagos como forma de compensação - que o digam. Ainda mais agora, quando, no dia 20 de novembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) - também conhecido por várias decisões  " surpreendentes, aliás, comuns à  cabeças e bumbuns de nenéns -  irá votar o referendo da liminar da ação relativa à Lei do Petróleo que trata da redistribuição dos royalties. Uma verdadeira catástrofe e algo que pode representar - e decretar - quase a falência dos produtores que, mesmo legal e discutível, desgraçadamente, passarão a ver seus recursos minguarem e sua população empobrecer passando a viver todos os problemas advindos, cujo reflexos dar-se-ão nos serviços públicos, nas estradas, na segurança, na saúde,  na educação, no pagamento de salários e aposentadorias e tudo que, com a diminuição drástica nos recursos previstos e garantidos, hoje, pela lei e pela Constituição que muitos parlamentares já manifestaram o interesse de querer modificar para tornar a distribuição "mais isonômica", poderão ir para o fundo de um poço ainda maior.  Tal qual um inferno, caso aprovada a mudança referendada pelo STF, a nova forma de partilha deverá gerar um caos maior nos dois  Estados produtores e nos municípios extremamente dependentes da compensação que, desafortunadamente, querem lhes tungar. Se existem males que perdurem para sempre e a tal da " maldição", só os próximos anos e as próximas gerações irão ver. E viver.