Cada vez fica mais evidente que a Teoria da Maldição do Petróleo não é
nenhum conspiracionismo, coisa da turma do contra. Ou das oposições. O
Estado do Rio de Janeiro, bem como o Espírito Santo e a maioria de seus
municípios - principalmente, aqueles que vivem
dos royalties pagos como forma de compensação - que o digam. Ainda mais
agora, quando, no dia 20 de novembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) -
também conhecido por várias decisões " surpreendentes, aliás, comuns
à cabeças e bumbuns de nenéns - irá votar
o referendo da liminar da ação relativa à Lei do Petróleo que trata da
redistribuição dos royalties. Uma verdadeira catástrofe e algo que pode
representar - e decretar - quase a falência dos produtores que, mesmo
legal e discutível, desgraçadamente, passarão
a ver seus recursos minguarem e sua população empobrecer passando a
viver todos os problemas advindos, cujo reflexos dar-se-ão nos serviços
públicos, nas estradas, na segurança, na saúde, na educação, no
pagamento de salários e aposentadorias e tudo que,
com a diminuição drástica nos recursos previstos e garantidos, hoje,
pela lei e pela Constituição que muitos parlamentares já manifestaram o
interesse de querer modificar para tornar a distribuição "mais
isonômica", poderão ir para o fundo de um poço ainda
maior. Tal qual um inferno, caso aprovada a mudança referendada pelo
STF, a nova forma de partilha deverá gerar um caos maior nos dois
Estados produtores e nos municípios extremamente dependentes da
compensação que, desafortunadamente, querem lhes tungar.
Se existem males que perdurem para sempre e a tal da " maldição", só os
próximos anos e as próximas gerações irão ver. E viver.