Muita gente tá dizendo que 24.04.2020 passará à história como o Dia da
Vergonha. Isto porque a República recomeçou, após o desastroso e
destrutivo período do PT, a queda vertiginosa que vai levar o País a uma
de suas maiores crises institucionais. Isto, justamente,
num momento em que milhares de brasileiros e brasileiras sofrem com a
pandemia do Covid-19 e os efeitos de outra grande que se avizinha no
campo da economia. As brigas constantes entre os poderes, as trocas de
ministros, principalmente, a de Mandetta que vinha
fazendo um trabalho eficiente tentando diminuir o impacto do
coronavírus, as mentiras, traições, jogos de vaidades, frituras e
gestões erradas, culminaram com a saída de Sérgio Moro, considerado o
principal pilar do governo no combate à corrupção pela independência
que vinha dando à PF, além do malabarismo em se tratando de conseguir
trabalhar com um governo que vem remando para trás em vários aspectos.
Uma pena que, com menos de um ano e meio à frente do Executivo, o
presidente Bolsonaro aceite tantas intromissões "
externas" e queira interferir em tudo para obter vantagens como parece
ter deixado claro Moro ao "ser saído" na fatídica sexta-feira, dia
24.04.2020. Uma pena que a crise institucional venha acumulando tantos
episódios vergonhosos e cause tanta frustração
naqueles que, um dia, acreditaram num Brasil acima de tudo.