No próximo dia 16, se tudo corresse bem, deveríamos "decolar" num voo
com destino aos EUA e Canadá. Mas, como nada vem correndo bem, pelo
contrário, pior situação o mundo não poderia estar passando, uma vez que
estamos atravessando um período grave com a pandemia
provocada pelo coronavírus, como todos, estamos lutando para sobreviver
sem, no entanto, nos esquecer de nossos deveres e, claro, de que temos
direitos. Ou deveríamos ter. Como todos, estamos, também, seguindo uma
ordem quase mundial, de permanecer confinados
em casa, evitando as aglomerações e fazendo o que é possível para
"tocar o barquinho" e, no caso em tela, tocar a viagem aérea assim que a
crise e a lei permitissem. Sendo assim, "decolar", semana que vem,
tornou-se impossível, levando-nos a, do solo, e de
casa, tentar saber com a Decolar (agência de viagens contratada) como
deveríamos proceder, o que, até o momento, tem sido tarefa tão difícil
quanto outras provocadas pelo vírus. Isto porque não se consegue fazer
contato com a referida empresa, tampouco, entender,
claramente, as propostas estabelecidas e exclusivas através de seu
site ( falar pelo tel nem se fala) para não causar prejuízo aos
clientes que pagaram por um serviço e, independente de sua vontade, não
estão conseguindo recebê-lo, quer seja através da remarcação
futura das passagens (após a crise) ou, na pior das hipóteses, receber
os valores pagos, algo que não desejamos por entender que poderíamos
aumentar os prejuízos das empresas. Sendo assim, tentando evitar a
judicialização (provavelmente o caminho a ser percorrido
neste e em outros tantos casos) e usufruir de um direito o qual
consideramos inalienável por entender que a responsabilidade não é das
empresas aéreas, apelamos através deste e de outros prestigiosos veículos de comunicação que
costumam conceder espaço a quem se sente, de alguma
forma, injustiçado , sem vez e sem voz.