quarta-feira, 8 de abril de 2020

SEM DECOLAR

No próximo dia 16, se tudo corresse bem, deveríamos "decolar" num voo com destino aos EUA e Canadá. Mas, como nada vem correndo bem, pelo contrário, pior situação o mundo não poderia estar passando, uma vez que estamos atravessando um período grave com a pandemia provocada pelo coronavírus, como todos, estamos lutando para sobreviver sem, no entanto, nos esquecer de nossos deveres e, claro, de que temos direitos. Ou deveríamos ter. Como todos, estamos, também, seguindo uma ordem quase mundial, de permanecer confinados em casa, evitando as aglomerações e fazendo o que é possível para "tocar o barquinho" e, no caso em tela, tocar a viagem aérea assim que a crise  e a lei permitissem. Sendo assim, "decolar", semana que vem, tornou-se impossível, levando-nos a, do solo, e de casa, tentar saber com a Decolar (agência de viagens contratada) como deveríamos proceder, o que, até o momento, tem sido tarefa tão difícil quanto outras provocadas pelo vírus. Isto porque não se consegue fazer contato com a referida empresa, tampouco, entender, claramente, as propostas estabelecidas e exclusivas através de seu site  ( falar pelo tel nem se fala) para não causar prejuízo aos clientes que pagaram por um serviço e, independente de sua vontade, não estão conseguindo recebê-lo, quer seja através da remarcação futura das passagens (após a crise) ou, na pior das hipóteses, receber os valores pagos, algo que não desejamos por entender que poderíamos aumentar os prejuízos das empresas. Sendo assim, tentando evitar a judicialização (provavelmente o caminho a ser percorrido neste e em outros tantos casos) e usufruir de um direito o qual consideramos inalienável por entender que a responsabilidade não é das empresas aéreas, apelamos através deste e de outros prestigiosos veículos de comunicação que costumam conceder espaço a quem se sente, de alguma forma, injustiçado , sem vez e sem voz.