segunda-feira, 22 de novembro de 2021

À MULHER DE CÉSAR

Bolsonaro não se cansa de bater no peito e gritar para a claque de puxa-sacos que vive no "cercadinho", para as gargantas de aluguel e, principalmente, para a imprensa chapa branca que "em seu governo não há corrupção". Sem contar que tenta fazer o mesmo que o ditador romano, Júlio César, cujo pensamento representava o que se pode chamar hoje de o revés da justificativa ( a tecnologia nos vigia o tempo todo) e que o presidente do Brasil, tal qual o "colega" de 63 a.C., também não se importa muito com aparência, honestidade e o que pensa o mundo. Mas o que dizer daquilo que vem acontecendo no Congresso, mais precisamente, na Câmara, onde ele e os gabinetes - oficiais e paralelos, de amor ou ódio -, agem se utilizando da forma mais contundente e declarada para comprar apoio através de dinheiro público? O que se dizer do Emendão que se instalou para tirar direitos sagrados e constitucionais da população em prol da vergonhosa compra de votos de deputados imorais? O que se pode falar de um cara e seus aliados de ocasião (deixemos as mulheres de César e do presidente de fora das aparências e das rachadinhas), aliás, todas as ocasiões, que agem com tanta desfaçatez e oportunismo? Finalmente, qual deve ser o destino de gente assim, além da lata de lixo da história e do inevitável ostracismo político?