segunda-feira, 21 de março de 2022

FORA DO (PRÉ) PÁREO

De repente, não mais que de repente, o (pré) candidato, Guilherme Boulos (PSol-SP), foi convencido a retirar sua (pré) candidatura ao governo do Estado e apoiar o indicado pelo Partido dos Trabalhadores (PT), ou seja, o (pré) candidato Fernando Haddad. Claro que o "convencimento" foi feito, pessoalmente, pelo (pré) candidato - desde 2010 -, Lula da Silva que deve ter prometido até mesmo os céus ao sempre oportunista e psolista Boulos que, sorrindo de orelha a orelha com sua (pré) candidatura a deputado federal, tenta mostrar-se satisfeito com a conversa e suposto apoio (sabe como é a política). Basta olhar para a cara de pau de Boulos, bem como o próprio sarcasmo sempre estampado nela e escutar suas justificativas manjadas de "unir as esquerdas em torno de uma (pré) candidatura para derrotar Jair Bolsonaro, o atraso do Brasil, as perseguições, as mentiras, etc." pra ficarmos convictos de que os motivos são tão reais quanto essa história de pré-candidaturas e outras determinações surreais impostas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Como, por exemplo, proibir campanhas extemporâneas, o toma lá, dá cá, pacote de bondades, orçamentos secretos e tantas outras coisas que vêm sendo promovidas, às escancaras, principalmente, por governos, agentes públicos e desrespeitadas nos últimos tempos e ninguém faz nada. Quase nada. O que pode tornar o próprio processo eleitoral, além de injusto, caótico e imoral, um perigo para as instituições. E para o País.