segunda-feira, 23 de maio de 2022

TROCADILHO EM MIÚDOS

Como quase tudo no Brasil, as "pré-campanhas" eleitorais são engraçadas e viram piadas prontas. Até os nomes, sobrenomes e apelidos dos "pré-candidatos" - os que continuam ou já saíram-, nos lembram algo e fazem dar algumas risadas. Pra começar, num rol que de cândidos nada tem, Ciro, no latim significa 'senhor, eleito' e, pelo visto, esta via não vai nem pro segundo turno. De novo; Moro, após ser o candidato que foi sem nunca ter sido (ou Ciro), simplesmente, desMOROnou; Dória, ao declarar sua desistência em disputar o Planalto, é digno de muita DÓ (RIA com um barulho destes), devendo ser um dos campeões de memes; Lula, condenado ou não, absolvido ou não, carrega um nome cujo radical o identifica como LuLADRÃO, LuLARÁPIO. JÁ Bolsonaro, por tudo que vem fazendo para incendiar o País, tem sido chamado de BolsoNERO, além de carregar um MESSIAS, obviamente, muito mais pra Barrabás e Judas do que para Salvador do mundo. Ou de uma pátria que um dia o pariu. Pra não fugir à regra, o MDB quer emplacar a candidatura de Simone, que em hebraico quer dizer 'aquela que tudo ouve, obediente', TeBET (to bet, apostar em português), para ser objeto de troca num provável segundo turno. Devida e espertamente, silente. Quer apostar? Os demais, Janones, Vera Lúcia, Heymael, D'Ávila, Péricles, Marçal e Manzano não pontuaram ou não tiveram destaque nas últimas prévias (chamem DÓria e LEITE pois disso eles entendem) que mereça brincadeira mais séria.