terça-feira, 16 de agosto de 2022

FRAUDE ELEITOREIRA

A ex-presidente Dilma Rousseff foi acusada de ter cometido crimes como pedaladas fiscais e, até, fraude eleitoral durante campanha à reeleição. E, por isso, foi impichada. Pra muita gente, o processo todo, político, foi injusto. Passados quase sete anos, o Brasil assiste a um governo e, principalmente, um presidente da República que continua rasgando a Constituição, zombando das instituições, humilha pessoas, matou milhares, como aconteceu durante a pandemia pela Covid-19, enfim, praticou - e pratica - toda sorte (pra azar da maioria de brasileiras e brasileiros) de crimes. E nada acontece. Sem falar do grande engodo que fez - e faz - para vencer uma eleição que tem tudo para ser a mais polarizada, radical, quiçá, violenta da história do País. Os bilhões gastos com o Congresso Nacional para compra de votos e, agora, os repassados através do Auxílio Brasil, deveriam ser a prova cabal para um processo que não veio pela omissão de alguns cuja prerrogativa é engavetar, passar pano. Defender o indefensável. Mas que ainda pode vir caso o eleitor prefira a democracia à barbárie.