sexta-feira, 30 de setembro de 2022

CANDIDATURAS FAKE

Debates, principalmente, presidenciais, são uma oportunidade de ouro tanto para os candidatos quanto para os eleitores. Pelo menos deveria ser. Mas o que se tem visto é um festival gratuito de ataques pessoais, acusações levianas e provocações feitas com o intuito de destruir reputações e, claro, derrubar os que estão melhor nas pesquisas de intenção de voto. Sem falar nas bajulações, dobradinhas e outros métodos escancarados que, apesar de "democráticos", beiram ao ridículo e à grosseria. Na maioria das vezes, partem de seres abjetos, "fakes", paus-mandado, inexpressivos mesmo do ponto de vista político, ventríloquos de acusados ou criminosos que, de casa, com ou sem tornozeleira eletrônica, comandam impropérios contra adversários. Como é o caso daquele "padre de festa junina", conforme foi dito por uma candidata no debate da TV Globo, aliás, exemplo maior da necessidade de se rever critérios de participação de gente assim. Seria interessante que, já pensando em 2026, fossem convidados apenas quem tem o que dizer e possa fazer para melhorar o País. De verdade.

terça-feira, 27 de setembro de 2022

MORTE DE UM HERÓI

O Manifesto à Nação do candidato Ciro Gomes, apesar de não representar nada de relevante, tem de ser respeitado. Principalmente pela coragem dele - quase isolada - nesta caminhada de quatro eleições, quando tenta vender a ideia de "ser um presidente diferente de todos que estão"- ou estiveram - aí. No entanto, não se pode dizer o mesmo da maneira personalista, quase egocêntrica, tampouco, da teimosia de manter acesa a chama de uma candidatura que nem a maioria dos filiados do PDT, seu partido, também sinônimo de fragmentado, parece querer mais. Algo a ser comprovado, domingo próximo, após uma apuração que esperamos assisti-lo respeitando em toda sua plenitude. Bem como a(s) escolha(s) dos eleitores, independente de vitória ou derrota nas urnas. Como devem fazer os democratas que aceitam decisões, e manifestos, mesmo equivocados, isolados e, às vezes contraproducentes.

domingo, 25 de setembro de 2022

PRA COMEÇAR A SEMANA

Agora só falta uma semana para decidirmos quem queremos que nos represente nos legislativos e executivos federal e estadual. Domingo, dois de outubro, acontece o primeiro turno, onde estaremos votando para deputada ou deputado federal, deputada ou deputado estadual, senadora ou senador, governadora ou governador e presidência da República. Bem nesta ordem e é permitido levar um lembrete, a "colinha", com os nomes dos candidatos. Vamos cumprir com nosso dever cívico, participando daquela que está sendo chamada de a eleição mais importante da história. De maneira livre, pacífica e sem nos deixarmos influenciar, inclusive, pelas fake news que estão sendo espalhadas por aí como, por exemplo, aquela grande mentira de que "votar só pra presidente e em branco nos demais cargos anula o voto". Esta é mais uma daquelas armações feitas para tumultuar um processo legal, democrático e inviolável, cujas urnas eletrônicas são um modelo de orgulho e exemplo para o mundo.

sexta-feira, 23 de setembro de 2022

ADVOGADO DO DIABO

Até o diabo resolveu conspirar contra o messias nesta campanha. Na briga do bem contra o mal, Bolsonaro - pra muitos, o verdadeiro mal - tem levado a pior pois até um desembargador de Brasília resolveu censurar matéria jornalística do UOL, através de liminar, tratando da compra dos 51 dos 107 imóveis adquiridos pelo clã Bolsonaro em "dinheiro vivo". Faltando uma semana para o primeiro turno de uma eleição que pode ser decidida sem o segundo, um verdadeiro tiro na campanha do pai e no próprio pé de Flávio, o zero um, que entrou com a ação pedindo a retirada da matéria do ar o que não impede, por exemplo, o compartilhamento do tema nas redes sociais (quem não sabia, agora sabe). Será que o TJDF deste desembargador vai fazer o mesmo com os usuários, ou seja, impedir a liberdade de expressão/imprensa mostrando que por lá a censura prevalece?

terça-feira, 20 de setembro de 2022

VERGONHA NACIONAL

Depois de passar vergonha em Londres, quando fez do funeral da Rainha Elizabeth um palanque político, Bolsonaro chega a Nova Iorque. Para passar mais vergonha. Muito mais do que isso, uma vez que ele já demonstrou, por diversas vezes, não estar nem aí e quer mais que o Brasil "se dane", aliás, expressões chulas que fazem parte de seu pequeno vocabulário. Durante os quatro anos à frente do Executivo, algo que deve achar ser um "reinado" , com princesa e tudo, - o que explica ter ido à cerimônia em Westminster - o presidente, além de ridicularizar nosso País, nos levou à condição de pária internacional tendo se tornado comum sermos isolados de várias agendas entre chefes de Estado com o propósito de melhorar a vida na Terra. Coisa que ele mostrou não ter o menor interesse haja vista, por exemplo, "passar a boiada" para diminuir a biodiversidade, comprometendo o mais importante bioma do planeta através de queimada de madeira - e do filme - de milhões de brasileiros cuja esperança é a saída do sem-vergonha.

domingo, 18 de setembro de 2022

REENCONTRO COM HH

Conheci Heloísa Helena quando passou pelo Senado, lá pelos anos 2000, Casa onde deixou sua marca de mulher guerreira junto com Marina Silva, sendo as únicas capazes de "encarar" um sistema comandado por Antônio Carlos Magalhães (ACM) e muitos dos asseclas que votavam a seu favor. Inclusive, usando um sistema eletrônico, este, sim, fraudavel. Pra minha satisfação, acabo de reencontrá-la no Campo de São Bento, em Niterói, planfetando durante campanha à deputada federal (1818) com muita humildade e dignidade para quem foi "expulsa" de Alagoas, sua terra natal, pelos cangaceiros Lira e Calheiros. Na oportunidade, relembramos e reafirmamos sua passagem pelo senado, a necessidade de derrotar o extremismo, apoiar categorias como a enfermagem e o magistério - aliás, suas profissões - e outros temas comuns durante aqueles minutos de agradável bate-papo.

PRA COMEÇAR A SEMANA

Um dos maiores problemas dos bolsonaristas tem sido desqualificar os adversários. E isto muito provavelmente vai derrotá-los.

sábado, 17 de setembro de 2022

PAI DA MENTIRA

As atuais campanhas eleitorais no Brasil deveriam mudar o nome para campanhas da difamação e da mentira. Nunca se viu tanto candidato, de presidente a deputado, usar os meios oficiais de rádio e TV e as redes sociais para propagar fake news ou hoax (termos ingleses para notícias falsas). O pior de tudo é que a desinformação, na maioria das vezes, é irreversível pois a célebre frase " uma mentira dita mil vezes torna-se verdade", de Joseph Goebbels, ministro da Propaganda na Alemanha nazista, tem se tornado mais real - e destrutiva - a cada dia, trazendo enorme prejuízo, principalmente, aos candidatos que não conseguem defender-se a tempo nos mesmos moldes e espaços dos adversários (também conhecidos como inimigos). Isto se intensificou em 2018, quando o presidente Bolsonaro, chamado por muitos de "pai da mentira", assume a presidência e dá início à campanha paralela de difamação e propagação de ódio nas redes e, até, nos veículos oficiais e concessionários (também conhecidos como chapa branca). Para se ter uma idéia do que vêm fazendo estes agentes de fake news espelhados no nazismo de Goebbels e do "chefe" Adolf Hitler, tem gente que ainda acredita, por exemplo, que Bolsonaro criou o pix; não existe corrupção em seu governo; a pandemia por Covid-19 foi uma grande armação (gripezinha que podia ser curada com medicamentos); as urnas eletrônicas não são seguras; não houve golpe militar em 1964; os benefícios sociais pagos (auxílio emengencial como voucher caminhoneiro, taxista, vale-gas, etc ) não são eleitoreiros e centenas de outras que poderiam ser elencadas durante toda a campanha e durante o tempo que durar a onda bolsonarista que agride, humilha, corrompe. E mente.

quinta-feira, 15 de setembro de 2022

VELHAS PRÁTICAS

Bolsonaro não discrimina, menospreza, persegue e humilha "apenas" grupos LGBTQIA+, negros, mulheres, índios, pobres, pacientes com comorbidades (lembrando a pouca importância durante a pandemia), outras minorias ou maiorias . Em sua última declaração histriônica e vitimista, deixou claro que idosos também "não têm mais nada a fazer na terra", sugerindo serem um peso morto e, quem sabe, até merecendo ficar em casa ou ter pior destino. Como sempre, mais uma daquelas grandes e intermináveis incongruências já que a terceira e melhor idade hoje tem muito mais qualidade de vida e, ele mesmo, aos 68 anos, bem ou mal, ocupa o cargo mais importante do país. Mas isto não é nada pra quem foi eleito sete vezes, através das mesmas urnas eletrônicas que agora diz serem "fraudáveis"; durante a campanha criticou, duramente, o "centrão" e entregou-lhe o comando do Brasil; votou em Lula e no PT os quais agora repudia, chamava os benefícios sociais de esmolas e práticas eleitoreiras e todo mundo sabe o que acabou fazendo pra tentar ser reeleito.

terça-feira, 13 de setembro de 2022

FOGO AMIGO

Este ano, Bolsonaro não sofreu nenhuma violência física, covarde, portanto, descabida e injustificável, como a de Juiz de Fora, em 2018, às vésperas da eleição. Por outro lado, tem tomado facadas - morais, psicológicas e eleitorais -, principalmente, nos últimos dias, quando vários acontecimentos vêm desgraçando sua tentativa à reeleição. Muitos dos "atentados" vindos de sua própria casa, do seio familiar, como os 51 imóveis adquiridos em dinheiro vivo, moeda corrente ou qualquer outro termo usado para definir a corrupção. Outros, praticados por aliados bolsonaristas, que se não matam à bala, esfaqueiam ou tentam cortar cabeças, humilham pobres e miseráveis como aquele empresário de Itapeva (SP) que tentou trocar o voto de uma senhora por uma marmita "só porque é eleitora de Lula". Aliás, crime que, a exemplo das centenas cometidas por Bolsonaro, também não receberão punição dos tribunais. Tal qual acontece com o genocídio durante a pandemia, o negativismo, a misoginia, a aporofobia, a homofobia, o eleitoreiro pacote de bondades, enfim, por tudo que fazem Bolsonaro e seus fanáticos seguidores e que, nesta etapa do campeonato, não serão punidos. Pelo menos, como deveriam, caso fôssemos um país sério, democrático sem qualquer risco de ruptura institucional. João Di Renna - Quissam

domingo, 11 de setembro de 2022

PRA COMEÇAR A SEMANA

Se pudermos votar em candidatos competentes e amigos de longa data, melhor!
Dep. Estadual Comte Bittencourt e João Direnna

sexta-feira, 9 de setembro de 2022

SEQUESTRO DO BRASIL

Bolsonaro conseguiu fazer deste Sete de Setembro, quando o Brasil comemorava os duzentos anos da Independência, um festival de horrores e um sequestro de tudo que pertence aos brasileiros. Uma autêntica antiaula de processo independentista (fatos históricos, Dom Pedro I, crise do sistema colonial, ideias iluministas, etc.), democracia, liturgia do cargo e decoro. Além de um inédito desfile cívico-eleitoral - algo que nenhum presidente, candidato à reeleição, nunca fez -, suas falas e atitudes foram para o mesmo público que o acompanha no cercadinho. Só que muito maior, pois haviam fanáticos apoiadores misturados aos admiradores dos símbolos da Pátria, dos desfiles militares, das escolas, bandas, todos vestindo verde e amarelo para homenagear o grito "Independência ou Morte". Fanáticos estes que são os mesmos seguazes que o aplaudem quando, por exemplo, maltrata, principalmente, as mulheres, mente, humilha grupos LGBTQIA+, despreza os pobres e miseráveis, provoca e atiça os religiosos e as instituições de Estado e coloca uma inapropriada e indecente virilidade nos discursos que costuma vociferar sempre que pode. Ou seja, quando não está trabalhando. Ou seja, o tempo todo de uma campanha que dura há mais de quatro anos e ninguém aguenta mais.

quarta-feira, 7 de setembro de 2022

SETE DE SETEMBRO

Independência pra quem? Independência de quem? Independência com gente fascista como Bolsonaro pra quê?

terça-feira, 6 de setembro de 2022

TRISTE FIM

Triste fim para o PDT de Leonel Brizola, que deve estar "se remexendo no caixão". Triste fim para aqueles que ainda defendem a ideologia trabalhista, socialista democrática e social-democrata. Triste fim para a brilhante carreira política de Ciro Gomes, candidato pela quarta - ou será quinta? - vez ao Planalto. Muito menos pela história dos dois - PDT e seu fundador - e mais pela teimosia de tentar emplacar uma terceira via difícil, num momento difícil, cuja polarização nunca deixou dúvida do que seriam as eleições disputadas entre um presidente e um ex. E para aumentar o estrago ao grande partido, principalmente, em se tratando do sonho presidencial, pesadelos de Carlos Lupi e devaneios de Ciro, ainda vem a grande possibilidade de Simone Tebet, do MDB, obter melhor resultado no primeiro turno, terminando em terceiro lugar na disputa e reforçando a tese de que a estratégia de se manter foi errada desde o início. E de deixar PDT, Ciro e Lupi pra trás. Pelo cenário que se avizinha, deverá restar-lhes o apoio a Lula no segundo turno, como sempre quiseram muitos pedetistas de verdade.

domingo, 4 de setembro de 2022

PRA COMEÇAR A SEMANA

"Manel", um conhecido de 89 anos, orgulha-se de dizer que a última vez que votou para presidente da República foi em 1960, em Jânio Quadros. E que não se arrepende nem um pouco.

sábado, 3 de setembro de 2022

DIVIDIR PARA VENCER

O Brasil nunca viveu um período de tanto extremismo como agora. Diariamente, tem-se e vê-se notícias de violência física, moral e psicológica em todas as partes, realizada por todo tipo de gente, cujo acirramento, via caixa de ressonância, vem da política de ódio incentivada, principalmente, por Bolsonaro, sua família e a claque que o segue, disseminando suas práticas fascistas, racistas, falas agressivas e as fakes news que boa parte do governo e das mídias incorporam. E espalham. Têm se tornado frequentes as discussões envolvendo tais grupos e quem pensa diferente, chamados, então de "esquerdistas", "comunistas" e de "o mal para o país". Sem falar na guerra santa que os bolsonaristas, a todo momento, convocam, aproveitando-se da boa-fé da maioria do povo brasileiro - que apenas deseja uma vida melhor com paz, harmonia, justiça e valores éticos e morais - através de falsos pastores e profetas, espertos e amantes das muitas maravilhas oferecidas (pelos bilhões do Executivo e do Legislativo) que, aliás, dizem "só eles poderão dar aos irmãos. Também conhecidos como ovelhas, contribuintes e eleitores. Faltando um mês para o primeiro turno das eleições, e em plena campanha nas ruas, nas redes sociais, nos lares e, infelizmente, em alguns templos de oração, é bom que a festa da democracia não seja contaminada pelas mentiras e armas de quem pretende pregar mais ódio, desunião e, se possível, matar.