segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

EM CONTRAPARTIDA

O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse que, independentemente do valor a que chegar a cotação do barril de petróleo, a produção na camada pré-sal será altamente rentável. Ele assegura a viabilidade da exploração nas áreas do pré-sal: “Apesar de todas as dificuldades, estamos nos preparando para enfrentar novas situações. São vários os desafios, entre eles a distância dos campos de óleo e gás da Bacia de Santos do continente, de 350 quilômetros. Em Campos, são 150 quilômetros e transportamos de helicóptero 40 mil pessoas por mês. Teremos que encontrar outra solução em Santos pois nossos helicópteros não têm essa autonomia nem seria economicamente favorável. Também será preciso inovar no transporte de gás, abundante no pré-sal. A forma de construir gasodutos hoje não é aplicável à topografia oceânica da Bacia de Santos”.
Gabrielli enumerou, ainda, uma série de dificuldades a serem enfrentadas na exploração do pré-sal mas que com os esforços da Petrobrás, concentrados em resolver questões técnicas e logísticas, o país continuará no caminho do crescimento e da soberania. Considero justas as colocações do presidente, louvável, como sempre, o trabalho da Petrobras, que nos enche de orgulho, mas sem querer ser estraga-prazeres deixo duas perguntas simples no ar: Quando é que os combustíveis e seus derivados sofrerão novo aumento, afetando a vida de toda a população ? E por que com toda a produtividade da empresa nunca houve redução nos preços das bombas?