sexta-feira, 11 de setembro de 2009

SEM CORRUPÇÃO NO PRÉ-SAL

Enquanto União, estados e municípios produtores de petróleo discutem sobre o quanto vai caber para cada um, assim que tiver início a exploração na camada do pré-sal, a maioria do povo brasileiro continua a conviver com uma saúde pública moribunda, transporte caótico, educação ainda com notas baixas, total clima de insegurança na segurança pública, onde polícia prende e mata cidadão e a própria polícia, taxas de desemprego em alta, escândalos e mais escândalos no Congresso, onde seu presidente se nega a sair. A expectativa de o Brasil se situar na sétima ou oitava posição mundial de produção de petróleo, de acordo com dados apresentados pelo ministro Lobão, "onde pesquisas indicam haver reservas de 16 bilhões de barris em apenas quatro campos de exploração na nova camada" - ainda virtual -, "o que representa o dobro da atual produção brasileira", não deixa de ser um grande passo na direção da igualdade social, desde que deixemos de ser um dos países mais corruptos do planeta. Do contrário, a "maldição do petróleo" predominará e a população, legítima dona das riquezas, sofrerá, como sempre, suas consequências.