sexta-feira, 11 de novembro de 2011

E PARA REITOR, MARCELO D2?

A Universidade de São Paulo (USP), uma das mais prestigiadas do país e que possui cerca de 75.000 alunos matriculados, repentinamente foi tomada de assalto por uma minoria que do alto de um possível devaneio ou surto psicótico provocado, sabe-se lá, por alguma substância, ou ainda inspirada por cartilhas terroristas, movimentos como o MST e pelo que ouviu falar de outras formas de trangressão que deram certo, resolveu declarar guerra às normas estabelecidas pela instituição, transgredindo leis e, pior, afrontando autoridades e pessoas que exerciam seu dever, por direito, como, por exemplo, jornalistas que lá estavam. Ao contrário daquele minúsculo grupo de agitadores, travestidos de estudantes, ali ainda predomina o espírito do saber de uma expressiva maioria que faz da USP um campus onde se pode discutir justas reivindicações, sempre através de seus representantes e com muita sabedoria pois este é o espírito de uma universidade como ela. Alegando, principalmente, questões como o cerceamento da liberdade, uma vez que a PM vai instalar a primeira base comunitária móvel esta semana, substituindo um dos veículos da PM (quatro, ao todo) e mantendo os nove policiais fixos, aquela massa de manobra procura ganhar adeptos à sua 'causa', se esquecendo de que a atitude do governo vem ao encontro de solicitações de milhares de alunos, professores e funcionários que convivem com situações de perigo todos os dias dentro da USP. Pra começar, será que estes profissionais da anarquia sabem distinguir as expressões ao encontro e de encontro aos desejos? Mas parecem querer, mesmo, confundir liberdade com libertinagem, exercer direitos de maneira unilateral e, sem malha protetora, transformar o lugar numa autêntica cracolândia, onde pessoas doentes, sem tratamento e com crise depressiva, poderão disseminar suas ideias.