quarta-feira, 30 de novembro de 2011

ESCOLINHA DO PROFESSOR CABRAL

Já chegou a hora de o MEC rever material didático e conteúdo curricular quando o assunto é a diferença entre o público e o privado. Antigamente, muito antigamente, quando ainda haviam aulas de OSPB e Moral e Cívica, por exemplo, público era do povo e para o povo e privado era particular, de alguém ou de um grupo de pessoas. Hoje, denúncias e provas de malversação dos recursos públicos, o sarcasmo e a apropriação (pra lá de indébita) de agentes de todas as esferas do governo estampam as primeiras páginas dos jornais e confunde ainda mais a cabeça (já confusa) dos alunos que veem a expressão do professor quando tenta explicar o assunto. Por mais que ele se esforce, fica difícil ignorar o enriquecimento ilícito de 'representantes do povo' que, ao cuidar de um patrimônio público, desviam recursos para contas particulares tudo aos olhos de qualquer um. Por mais distraído que seja. Já é quase uma unanimidade ver estes 'agentes' com bens incompatíveis com seus vencimentos e com a realidade para quem tem como profissão a política, desde que exista um bom relacionamento entre o público e o privado. Isto, talvez, não explique o porquê de o governador do Rio, Sérgio Cabral, não se manifestar sobre o acidente nas barcas que deixou 65 feridos na última 2ª feira e os aumentos no valor injustificado (até quanto?) dos bilhetes. Mas, certamente, contribuirá para deixar mais indignados, e em dúvida, alunos, professores e todos nós. Com a palavra, governador, MP Estadual e Alerj, onde já se encontra um pedido de empréstimo de 350 milhões para a Barcas S/A.