quinta-feira, 22 de março de 2012

O CULPADO NEM SEMPRE É O MORDOMO

Nada contra o Thor, - que atropelou e matou o ciclista Wanderson Pereira, no Rio -, nem contra seu pai, Eike Batista, pela simples condição de empresário mais rico do Brasil. Sua influência no Olimpo, geralmente, faz inverter os papeis, pela forte ligação com governos e por ser ele um dos mais ricos do planeta, desestimulando qualquer boa intenção. É lógico que esta condição não faz de ninguém, necessariamente, um criminoso, mas encarar alguém com 51 pontos na carteira de motorista e R$ 51 bilhões na carteira (do bolso) não é tarefa fácil para autoridade alguma. No entanto, é preciso se apurar tudo tim-tim por tim-tim, como dizia minha avó, fazer com que a justiça prevaleça e o rapaz, caso tenha culpa, pague, como qualquer mortal, por crime culposo, doloso ou outro, inibindo procedimentos errados. De Thor ou Wanderson, levando-se em consideração que um pode se defender - e como - e o outro, de origem muito pobre, encontra-se sete palmos abaixo.