sexta-feira, 17 de agosto de 2012

CONTA QUE NÃO FECHA

O Rio de Janeiro não conseguiu superar a meta do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) para 2011 nos anos iniciais do ensino fundamental e, isto, não é novidade alguma. Quando se tem famílias 'motivadas' a só pensar nos benefícios sociais (quando matriculam os filhos para receber cheque-família e bolsas esmola), se oferece salários incompatíveis com a realidade do professor, que também tem família e vive quase como elas e, principalmente, um governo muito mais preocupado com mídia, copa do mundo, olimpíada e em transferir a responsabilidade da educação para os municípios, muitos dos quais não conseguem oferecer vagas e qualidade suficientes, o resultado não pode ser outro. Se o Rio tem arrecadação bilionária, com recursos provenientes dos royalties do petróleo e outros de fazer inveja a qualquer país de primeiro mundo, ficar entre os piores na educação aponta haver erros gravíssimos que as autoridades teimam em não admitir. Muito menos tomar medidas para sair de lugar tão desonroso e indigno para quem, um dia, foi a capital cultural.