sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

2013: ANO DE REFORMA

Os líderes da Câmara e do Senado já estão discutindo temas importantes para o país logo inicie mais um semestre legislativo, daqui alguns dias. Veto à nova distribuição dos royalties do petróleo, orçamento 2013 e o novo modelo do Fundo de Participação dos Estados (FPE) estão entre eles. No entanto, a reforma política talvez seja o que mais diz respeito à sociedade diretamente, pois trata da moralização das eleições. Precisamos chegar ao próximo pleito eleitoral com as regras definidas - ou quase -, para que possamos, em um processo de médio prazo, instituir as mudanças necessárias para democratizar, mesmo, o processo de votação, para ter um controle social maior do processo, para combater o caixa dois e o uso de poder econômico. Ano passado, as discussões avançaram e alguns pontos relevantes tais como financiamento público de campanha, fim das coligações proporcionais, coincidência de datas das eleições ( economizando tempo, dinheiro e até paciência), quase todas com a premissa de combater a corrupção nas disputas eleitorais. Mas para isto, é preciso ficar de olhos bem abertos e haver mobilização popular pois “grande parte” da Câmara não quer a reforma política. E com aquele conhecido corporativismo existente no Congresso, “quando não se quer, não se tem consenso”.