Pensávamos que o governo Dilma Rousseff era 'apenas' perdulário e corrupto. Mas o que se tem visto, também, é sua grande incapacidade de fazer coisas elementares como, por exemplo, mexer as peças do tabuleiro político, procurando dialogar com os outros poderes, principalmente, o Congresso Nacional, de modo a não permitir que o país fique estagnado por causa de questões que poderiam ser resolvidas caso a presidente fosse do metiê, delegasse poderes a quem de fato quer ajudar e conhece do riscado e demonstrasse menos arrogância, pois é assim que se faz quando a vaca começa a ir pro brejo. No entanto, Dilma e seu governo, cujos títulos conquistados foram de o mais impopular e corrupto da história, parecem resistir à ideia de cortar na própria carne os excessos, afastando ou entregando numa bandeja de prata, cabeças coroadas que, comprovadamente, pilharam os cofres públicos, reduzir gastos, quem sabe, cortando/incorporando ministérios e sentar à mesa até com quem pensa diferente e não lhes é simpático, tal qual os representantes da oposição que podem contribuir para tirar o Brasil do atual atoleiro e reverter um quadro que agora não pertence mais a partidos, regimes e pessoas com qualquer tipo de sentimento maléfico para todos os brasileiros e brasileiras de todas as matizes, aliás, os mais prejudicados quando falta bom senso, diálogo, ética, coragem e capacidade para fazer.
