quinta-feira, 27 de agosto de 2015

NEGÓCIO BRASIL

Quem ousa dizer que o Brasil não é um país sério, onde a maioria das pessoas não liga quase nada para a política, alimentando  a célebre 'rouba mas faz' e não sabe votar, pois muitas vezes acaba reelegendo pessoas com fortes suspeitas de incontáveis desvios, acertou em cheio e, portanto, merece aplausos. É isso mesmo. O brasileiro por seu temperamento bonachão, alegre, reivindicando muito pouco, contentando-se com samba, suor e cerveja e, claro, aquela parcela dos sem oportunidade, começou a alimentar e engordar o monstro que aí está, o mais perverso de toda história, haja vista os escândalos nacionais como o mensalão e, agora, o petrolão, descobertos, única e exclusivamente, pela forte atuação da Imprensa e da Justiça, aquelas formadas por profissionais que parecem ter resolvido, juntos, dar um basta nos grandes acordos, aqueles que vinham penalizando a maioria da população em detrimento da fome, índices desastrosos de desemprego e taxas abusivas de juros, aumentos de preços e tarifas, educação de discutível qualidade, aumento da insegurança, desvio do dinheiro dos aposentados, enfim, dos serviços públicos inversamente proporcionais ao enriquecimento de uma minoria de políticos e empresários inescrupulosos cujo papel tem sido contribuir com o status quo promovido pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e seus principais chefes da grande organização mafiosa, alguns presos, outros ainda não. Espera-se. Somos um país não mais de miseráveis, sim, graças, principalmente, à atuação dos governos Itamar e FHC para os quais deve-se tirar o chapéu pois o Plano Real, com a estabilidade da moeda, propiciou a diminuição da pobreza através do Comunidade Solidária e outras ações voltadas para as políticas sociais. Mas veio o partido da estrela vermelha, aquele que votou contra a Constituição de 88 (lembra?), dizendo serem todas eleitoreiras, mas as pegou de jeito, modificando-as de maneira desastrosa, criando uma extrema dependência das famílias, tornando-as massa de manobra fazendo ressurgir o voto de cabresto, não mais limitado à regiões e causando a desgraça dos nosso dias atuais capaz de eleger e reeleger governos cujo plano precípuo foi - e continua sendo - manter a roubalheira institucionalizada e vivo seu plano ambicioso de poder voltado para a 'companheirada'.  E, até, fazendo o diabo para isto, se necessário for, colocando seu exército de enganados, bem-intencionados e, eventualmente, pagos, membros de movimentos sindicais e dos Sem-Terra, presidentes bonachões de países vizinhos, todos comprometidos e amparados por parte de um Congresso Nacional que insiste em proteger seu quinhão, seus escusos interesses, sua parte no negócio chamado Brasil e, pior, por simpatizantes e saudosistas de um partido que não existe mais e preferiu rasgar ideais um dia admirados por quase todos.