quarta-feira, 14 de outubro de 2015

RITOS, ROTAS E RATOS

Em se tratando de Partido dos Trabalhadores, tudo parece beirar à megalomania, ao superlativo e receber o grau sintético. No mau sentido, claro. Apenas para citar alguns exemplos, o ambicioso projeto de governabilidade para acabar com a miséria e as grandes diferenças, logo se transformou em Mensalão. Em seguida, o empreendimento colaborativo de se perpetuar no governo, levando a uma espécie de bolivarianismo e ao regozijo a 'cumpanheirada', através das muitas pedaladas - fazendo, até, o diabo -, no mais grave esquema de desvio de dinheiro público, o chamado Petrolão. Mas a origem de tudo é, mesmo, a palavra 'mais maior de grande' ( para o PT, principalmente, Lula e Dilma, nessa hora, não existe linguística, norma culta, Discurso de Gettysburg, tampouco, país que resistam): a Corrupção. Maneira usada por lulopetistas e petralhas, se flexionando, para calar as oposições, vencer as eleições, dobrar o joelho das instituições (claro, com exceções) e, o mal maior, enganar os cidadãos que não aguentam mais taxas crescentes de inflação, desemprego, insegurança, a pesada, incompatível e desproporcional carga tributária, os salários desvalorizados e congelados, todos dando ao Brasil recordes vergonhosos que não existiriam se houvesse, mesmo, prisão para ladrões do colarinho sujo, a Constituição fosse cumprida e essa gentalha não ousasse se sobrepor ao governo do povo, pelo povo e para o povo. Aliás, como faz o PT e 'sua' base alugada ao insistirem na palavra golpe, se esquecendo que tais atitudes já levaram o Brasil à Revolução e ao estado de Exceção, dias que os brasileiros não gostariam de viver. Talvez, quem sabe, parte do próprio PT e algumas cabeças coroadas de vento encanado, numa tentativa desesperada de voltar com a cantilena de "defender o povo da tirania, da opressão e a democracia" - frase que um dia induziu milhões de brasileiros ao erro de acreditar nessa gente - levando, talvez, o partido a sair do atoleiro em que se encontra e à possibilidade de retirada estratégica pela portas dos fundos, da renúncia ou do impedimento? Quem sabe?