Muito se fala da saga, do preconceito e das barreiras impostas às mulheres,
também, quando o assunto se refere à participação no processo eleitoral. Neste
particular, do pouco interesse delas e, principalmente, dos resultados obtidos.
Para se ter uma ideia, do total de 57 cidades que tiveram segundo turno, as
mulheres participaram do pleito em apenas seis sendo que, apenas uma, saiu
vitoriosa. No fim do primeiro turno, pode-se constatar as dificuldades pois, de
um total de mais de 5.500 mil cidades, apenas 637 mulheres se elegeram
prefeitas. É, de fato, muito pouco. Mas existem exemplos de perseverança,
obstinação e capacidade de muitas para atingir um objetivo. Como fez a
prefeita eleita de Quissamã, Fátima Pacheco, que durante muitos anos se preparou
para quando a população optasse por seu nome, conferindo-lhe o direito - e o
dever - de fazer uma administração voltada para todos. A ela e às outras 636
'guerreiras', nossos votos de sucesso para quando janeiro chegar.