domingo, 2 de abril de 2017

BULLYING NA POLÍTICA

Você, certamente, já ouviu falar em bullying que é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por uma ou mais pessoas contra alguém ou um grupo. Mesmo sem uma denominação em português (bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão sendo entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato), o termo tem servido também para definir problemas que acontecem em escolas, por exemplo,quando alunos agem com violência contra colegas, podendo ocorrer em qualquer outro contexto social como universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho dando origem ao que na literatura e no meio jurídico chama-se de assédio. Tem, ainda, o bullying virtual, ou cyberbullying que ocorre em meios eletrônicos, com  mensagens difamatórias ou ameaçadoras circulando por e-mails, sites, blogs (os diários virtuais), redes sociais e celulares. É uma das formas de violência que mais cresce no mundo, e disto você também já sabia. Entretanto, poucos devem ter parado para pensar que até no meio político o bullying pode ser aplicado, principalmente, no que tange ao aspecto de se fazer mal a alguém (ou a milhões) provocando atos de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre com o objetivo de intimidar, agredir, causando dor e angústia à(s) vítima(s), em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas, ou seja, uma forma de intimidação sistemática. Como fazem a maioria dos partidos e dos políticos brasileiros. Peguemos o maior e mais frequente deles: o PMDB de Michel Temer, Renan Calheiros, Eduardo Cunha, Sérgio Cabral, José Sarney, Eunício de Oliveira, Romero Jucá e Edson Lobão (só pra falar dos 'citados' na Lava-Jato, por ora). Há quanto tempo essa curriola, escorada numa sigla partidária acostumada às grandes negociatas nacionais para obter o poder - e tudo indica, fazer fortuna -  determina os destinos do País de forma incisiva, usando de tirania, opressão e intimidação para aceitar fazer parte de chapas que acabam vencendo as eleições ? Há quanto tempo o PMDB pertence aos governos vitoriosos? Há quanto tempo os 'caciques' são 'convidados' para compô-los e a 'contribuir' com a tal da governabilidade através de chantagens, tal qual aquele que comete bullying e consegue o que quer fazendo ameaças? Basta se pegar, pelo menos, os últimos 30 anos (na verdade a sigla ocupa cargos no primeiro escalão desde a gestão Sarney, em 1985) para constatar que o PMDB é o mais autêntico exemplo de  desequilíbrio de poder entre quem agride e quem é agredido/a: Quem agride é mais forte ou está em maior número do que a vítima ...Só que este conceito está mudando. Basta ver o que dizem as redes sociais, a Imprensa e as próprias ruas onde tem havido uma grande rejeição a comportamentos propositados. Não às vítimas que possuem alguma característica que as torna 'diferentes' dos outros (por exemplo, é mais baixa/ mais alta que os colegas; usa óculos ou aparelho nos dentes; tem sardas; tem uma forma diferente de se vestir; é de uma etnia diferente da maioria ou tem outra nacionalidade), e, sim, a milhões de brasileiros e brasileiras que têm vivido ameaçados por partidos e detentores de cargos públicos e mandatos que não agem com ética, roubam, intimidam, desviam, protegem corruptos, enfim, com a intenção de afetá-los emocional, física e economicamente pensando em levar o Brasil ao suicídio. Que não conseguirão. Nem o PMDB, nem o PT, nem qualquer outro partido que tente fazê-lo nas urnas, como insiste o projeto de voto em lista fechada, ou à força como se acostumou a maioria dos políticos que sempre nada a favor da maré.