Enquanto
 não se sanciona a lei que muda parte da CLT e outras reformas não vêm, 
como a mais injusta delas, a Previdenciária que vai, sim, 
retirar direitos adquiridos pelos trabalhadores, ficamos no aguardo da 
Reforma Política que pode(ria) acabar com mais uma daquelas formas vis 
de se conseguir um intento - geralmente imoral - através do Congresso 
Nacional: as emendas parlamentares e os demais benefícios oferecidos 
através dos "pacotes de bondades". É que a forma como são distribuídos, 
geralmente para beneficiar quem interessa aos governos, em todas as 
instâncias (vereadores, deputados e senadores já se acostumaram ao toma 
lá dá cá), faz parte das discussões sobre o que pode(ria) mudar para dar
 mais transparência à política. Se bem que, em muitos aspectos, vive-se 
no Mundo de Bobby onde a realidade é bem diferente do que quer o 
atual corporativismo que defende, por exemplo, a lista fechada para 
2018. E o jogo duplo das ameaças, do pé em cada canoa e os 
muitos benefícios para quem foi eleito e se acha no direito de se 
considerar acima do bem e do mal. Pior, patrões do eleitor, do 
contribuinte, do cidadão que pode(ria) dar o troco ano que vem.