INTENÇÃO DE VOTO
Em post anterior, mencionamos, especificamente, as últimas pesquisas
Datafolha para as eleições presidenciais que ocorrem nos dias 02/10 e
30/10 (primeiro e segundo turnos) do
ano que vem. E citamos, apenas, os três primeiros colocados, o que
deixou alguns um pouco contrariados uma vez que não veem Lula, Bolsonaro
e Marina como seus pré-candidatos. Como nos esforçamos para ser os mais
justos possível, informamos que no
cenário em que os candidatos tucanos são o governador Geraldo Alckimin
ou o prefeito João Dória, de São Paulo, o PSDB fica em quarto lugar com
8%. Receberam
votos, ainda, Ciro Gomes (5%); Luciana Genro (PSol), Alvaro
Dias/Eduardo Jorge (PV) e Ronaldo Caiado (DEM) todos com 2% das
intenções. Na mesma pesquisa, numa simulação com outros cenários, também
aparecem o juiz Sérgio Moro, o ex-ministro, Joaquim Barbosa e o
ex-prefeito, Fernando Haddad.
REJEIÇÃO
Já
que a justiça é o nosso foco e informar com precisão o nosso dever,
devemos fazer outras revelações importantes como, por exemplo, mostrar o
aspecto rejeição (aquele em quem não se vota nem amarrado), no primeiro
turno, apontado nas pesquisas: Lula, com 46%; Alckimin, 34%; Bolsonaro,
30%; Haddad, 28%; Ciro, 26%; Marina, 25%; Luciana Genro, 24%; Caiado,
23%; Moro, 22%; Eduardo Jorge, 21%; Joaquim Barbosa, 16%. Lembrando que o
instituto ouviu 2.771 pessoas nos dias 21 e 23 de junho, estes números
são uma amostragem e, principalmente, faltam 14 meses para o dia D
quando cerca de 145 milhões de eleitores (53 % mulheres e 47% homens)
estarão aptos a participar do processo, votando para presidente,
governador, senador (2) e deputados (estadual e federal).
CITY TOUR
Sabe
aqueles ônibus que se a gente utiliza no exterior para conhecer as
cidades? Geralmente, vermelhos que param em alguns pontos
específicos para descer/subir passageiros, permanecendo por lá alguns
minutos? Pois é, em Niterói tem uma linha destas, na mesma cor, só que,
ao invés de turistas com tempo sobrando, recebem passageiros, em
horários de rush, muitas vezes cansados e doidos para chegar em
casa, obrigados a ficar esperando os fiscais os liberarem, as lanchas
derramarem gente, coisas do tipo. Pior, isto acontece, muitas vezes, em
pontos bem próximos uns dos outros, como em frente ao Baymarket e às
Barcas.Um doce para quem adivinhar que viação é esta!
PDV
O
governo desesperado de Michel Temer - aquele que luta para continuar de
pé até o fim do ano que vem - e do cara de paisagem, Henrique Meirelles
(sem falar da legião de investigados pela Justiça ao seu lado), após
mais uma das muitas covardias, no caso o quase 'libera geral' dos preços
com o aumento dos combustíveis, acaba de divulgar outra. Trata-se
do Plano de Demissão Voluntária (PDV), que o governo vai continuar
incentivando com o propósito de reduzir gastos no serviço público. Algo
em torno de R$1 bi por ano a partir de 2018. Num momento de crise como
este, qualquer esforço no sentido de diminuir o grande rombo existente
seria válido. Isto se o governo não fosse tão perdulário, não
distribuísse tantas emendas para comprar parlamentares (segundo a ONG
Contas Abertas só em junho foram liberados R$134 milhões para deputados
que votaram a favor de Temer na CCJ, podendo chegar a R$1,75 bi), não
contratasse tantos apadrinhados no lugar dos que devem aderir ao
programa (uma prática comum em todas as esferas), enfim, não alimentasse
tanto a corrupção como faz para ganhar sobrevida.
Em tempo: É
necessário que o trabalhador faça uma análise criteriosa das vantagens e
desvantagens do programa oferecido para evitar futuros prejuízos.
JUSTIÇA
Além
de reza, no caso do Brasil, muita e muita reza dirigida a todas as
matrizes religiosas, nos resta (boa) parte da Justiça para diminuir as
muitas desigualdades que vêm sendo cometidas pelos governos e nela nunca
devemos deixar de depositar as esperanças. A atuação do juiz Sérgio
Moro e tantos outros que procuram seguir seus passos no caminho de
amenizar o sofrimento de um povo que, em sua maioria, procura viver
dignamente, tem se refletido em várias instâncias. De norte a sul do
País. Neste diapasão, o juiz de Brasília, Renato Borelli, determinou que
suspendessem o aumento do PIS/Cofins sobre os combustíveis - aquele que
permitiu um reajuste de R$0,40 no litro - uma vez que em sua ótica o
governo não respeitou a noventena (espera de 90 dias para subir
impostos), nem editou um projeto de lei considerado ser o instrumento
adequado. Sabemos que o peso da máquina é muito grande e a liminar foi revertida. No entanto, a atitude do juiz serviu para mostrar que o
Estado deve respeitar e ficar atento aos preceitos relacionados aos
Direitos Fundamentais inseridos no texto constitucional. Em outras
palavras, os contribuintes precisam ser mais respeitados quando são
chamados a pagar a conta.
DUPLA INFERNAL
No
quadro agonizante que vive o atual governo, onde os índices são cada
vez mais baixos (já se aproximam do negativo após o aumento dos
combustíveis), temos de reconhecer que Temer-Meirelles vêm se destacando
no cenário internacional como a Dupla Infernal. O desemprego não
diminui, de fato; a economia continua fria; quase ninguém considera as
reformas como sérias; a relação entre a Receita e os contribuintes é
conflituosa; o contribuinte é maltratado justamente quando pretende
cumprir suas obrigações; se economiza uns tostões e joga-se
muito dinheiro pelo ralo, até na burra dos congressistas; existe
inflação, basta andar por aí; os escândalos de corrupção não param de
surgir; a credibilidade está por um fio, etc. Então podemos dizer que o
Brasil vive um de seus maiores infernos. Mas o que esperar de um
presidente de um PMDB acostumado a derrubar a tudo e a todos para
alcançar o poder e de um ministro da Fazenda que foi presidente dos
grupos J&F e JBS, dos irmãos Batista, investigados pela Lava Jato?
GASOLINA BATIZADA
Logo
assim que surgiram os primeiros rumores sobre aumento dos combustíveis,
a rapaziada de Niterói, que não é boba nem nada, também começou a
correr até postos mais atraentes para fazer uma das únicas coisas
que pode quando uma nova crise se avizinha: arranjar grana, encher o
tanque - ou quase - e sair dali feliz por ter economizado algum. Só que
muitos, certamente, nem se lembraram das inspeções feitas pela ANP que,
de janeiro a julho, realizou 117 ações de fiscalização gerando 14
autuações, sendo sete por falta de qualidade e três interdições, o que
deveria tê-los obrigado a recorrer a estabelecimentos, digamos, mais
confiáveis (se bem que a bandeira hoje seja sinal de confiabilidade).
Coincidência ou não, do corre-corre desmedido, mais uma vez causado por
governos ilegítimos, é que tem sido frequente motoristas chegarem às
oficinas com problemas no motor, defeitos nos cabeçotes, válvulas de
ignição e nos sensores que indicam problemas na injeção do veículo. Um
novo prejuízo somado aos muitos provocados pelos governos e seus
corruptos representantes cujo slogan tem sido 'meu pirão primeiro' e 'dane-se o carro, só ando em oficial...'
VAI TRABALHAR
O
governo trapalhão - e mais enrolado da história da república (caixa
alta só quando proclamada de verdade) - de Temer e seus muitos asseclas
(lembrem-se de que no dia dois são necessários 342 votos para se aprovar
a acusação contra o presidente), para não dizer que nunca fez nada pelo
trabalhador honesto deste País, está prestes a acabar com a
contribuição sindical. Aquela que desconta, em tese, um dia de trabalho,
é obrigatório e vale tanto para os empregados sindicalizados quanto
para os que não são associados às entidades de classe (é preciso se
auditar conselhos também). O País tem 17.082 sindicatos (a Argentina,
que não é nenhuma Brastemp, tem 100) e há uma montanha de R$3,6 bilhões
destinados aos sindicatos sem fiscalização do TCU. Entre as muitas
aberrações, quando o assunto é o aumento da pelegada e seus muitos
benefícios, existe um da indústria naval no Amapá e lá nem mar tem.
Existe até um sindicato dos representantes sindicais. Verdadeiros
pixulecos, protegidos desde sempre por petistas e por parasitas, um
acinte à capacidade que ainda temos de reagir a absurdos como estes.
Dirigente sindical deveria ser cargo de desprendimento pessoal e o
custeio do dirigente ficar por conta do sindicato e da contribuição
livre de associados que recebessem algum tipo de contrapartida.