O que acaba de acontecer no episódio da prisão, revogação e prisão dos deputados (o TRF-2 prende, a Alerj solta e o TRF-2
prende de novo) fluminenses, Jorge Picciani, Paulo Mello e Edson
Albertassi, por coincidência (coincidência?), todos do PMDB,
acusados de lavagem de dinheiro, associação criminosa, evasão de divisas
e corrupção, mostra
o que muita gente sabe há muito tempo: a política, os partidos e as
eleições têm servido quase que, única e exclusivamente, para chancelar
organizações e grupos criminosos (isto acontece em todas as esferas),
dando-lhes respaldo e amparo legais para roubar, extorquir, enganar,
desviar, lavar (dinheiro sujo), nomear, enfim, agir de forma a fazer
crescer o patrimônio dos lavadrazes que agem travestidos de
'representantes do povo e agentes públicos' mas que no fundo - e em se
tratando de governos municipais, estaduais e federal a coisa tá mesmo em
baixa, no fim - não passam de personagens voltados para 'legalizar'
tudo que é ilegal, imoral e até engorda, no caso, a conta dos mais
patifes, sórdidos e inimigos do Estado e da Pátria, isto é, a grande
maioria dos vereadores, prefeitos, deputados, governadores, senadores e
do presidente de uma República que só vai existir mesmo quando a lei for
uma só, tanto para Chico, quanto para Francisco, e enfiar na cadeia,
sem dó, piedade e benefícios, essa gente que tanto mal faz a todos nós.
O "trio" é formado por presidente da Alerj, ex-presidente e líder do governo