quarta-feira, 22 de novembro de 2017

MANDATOS E MANDADOS

O que acaba de acontecer no episódio da prisão, revogação e prisão dos deputados (o TRF-2 prende, a Alerj solta e o TRF-2 prende de novo) fluminenses, Jorge Picciani, Paulo Mello e Edson Albertassi, por coincidência (coincidência?), todos do PMDB, acusados de lavagem de dinheiro, associação criminosa, evasão de divisas e corrupção, mostra o que muita gente sabe há muito tempo: a política, os partidos e as eleições têm servido quase que, única e exclusivamente, para chancelar organizações e grupos criminosos (isto acontece em todas as esferas), dando-lhes respaldo e amparo legais para roubar, extorquir, enganar, desviar, lavar (dinheiro sujo), nomear, enfim, agir de forma a fazer crescer o patrimônio dos lavadrazes que agem travestidos de 'representantes do povo e agentes públicos' mas que no fundo - e em se tratando de governos municipais, estaduais e federal a coisa tá mesmo em baixa, no fim - não passam de personagens voltados para 'legalizar' tudo que é ilegal, imoral e até engorda, no caso, a conta dos mais patifes, sórdidos e inimigos do Estado e da Pátria, isto é, a grande maioria dos vereadores, prefeitos, deputados, governadores, senadores e do presidente de uma República que só vai existir mesmo quando a lei for uma só, tanto para Chico, quanto para Francisco, e enfiar na cadeia, sem dó, piedade e benefícios, essa gente que tanto mal faz a todos nós.

                        O "trio" é formado por presidente da Alerj, ex-presidente e líder do governo