quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

PANORAMA

VOX DO POVO

Tem gente que insiste em dizer que o ex-presidente Lula é "o cara". Além de negarem que ele fez o que fez, isto é, que desviou dinheiro público através da propina que recebia de empresários, mesmo durante o (des)governo da companheira Dilma (público, sim, ou alguém acha que os empresários davam dinheiro do próprio bolso e existe café de graça?), através de obras em apartamento, sítio e até na fundação que leva seu nome, líderes do PT e do maior projeto criminoso de poder até hoje instalado no País estão se mobilizando para o julgamento do recurso de Lula no TRF da 4a. Região dia 24 próximo. A camarilha e o grupo de desocupados, certamente, bancados pelo partido, diz que deverão reunir um milhão de pessoas nas ruas de Porto Alegre para tentar atrair mais holofotes para o show que, entre outros artistas, deve receber o líder do U2, Bono Vox. 


MÉNAGE À TROIS


Enquanto isso, a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffman, uma das mais "ovacionadas" ( no caso, pelos muitos ovos que tem recebido por onde passa) repete aos quatro ventos que o dinheiro acabou para a campanha de 2018 e que todos os movimentos de apoio a Lula são espontâneos e vindos de militantes que torcem pela absolvição do ex-presidente e pelo restabelecimento da verdade (aquela que diz que Lula não fez o que todo mundo sabe que fez). E por falar em Gleise, amiga e parceira de gente boa como Lindbergh Farias, Roberto Requião, Vanessa Grazziotin e tantos outros que deverão estar em POA dia 24 de janeiro, quando é que a Justiça vai conseguir colocar as mãos nela - conhecida como 'amante' - e em seu marido, Paulo Bernardo, pelo recebimento de doação ilegal de R$1 milhão para sua campanha ao Senado, em 2010 e crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro?

GOVERNO QUE TRABALHA

Definitivamente, o governo Temer e o Congresso Nacional são os que mais têm trabalhado nos últimos tempos. Não para a  maioria da população e sim para atender seus próprios interesses políticos, pessoais e, principalmente, da classe empresarial que os mantém. Aliás, prática corriqueira em Brasília e em qualquer outro cantinho onde também haja uma prefeitura, uma câmara de vereadores, etc. Para se ter ideia do quanto eles vêm 'se esforçando', só no ano passado conseguiram aprovar a Reforma Trabalhista, que contempla a muitos, menos aqueles que trabalham e precisam de alguma estabilidade; antes do Natal, emprestaram rios de dinheiro para os empresários, bem como perdoaram dívidas das mais diversas; dizem ter conseguido um superávit de R$67 bi e mesmo assim não conseguiram gerar um emprego sequer (pelo contrário, o empresariado desempregou mais 13 mil pessoas) e, agora, se preparam - para depois das merecidas férias super bem-remuneradas - tentar aprovar a Reforma Previdenciária o que, pessoalmente, acho que não conseguirão por não serem trouxas já que neste ano acontecem eleições para definir quem vai e quem desce latrina abaixo.

TEM QUE MANTER ISSO, VIU?

Com a exoneração do ex-ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, que saíram para ser candidato a deputado, o covil precisava de uma nova serpente. Aí, reuniram-se Michel Temer, Eliseu Padilha e, muito provavelmente, Moreira Franco, para decidir quem seria o mais preparado para assumir em seu lugar. E como o governo tá desesperado pra não cair e todo apoio é necessário neste momento, perguntaram ao pai da futura noiva, presidente do PTB e ex-presidiário, Roberto Jefferson (aquele que por revanche entregou os colegas do PT e fez desaparecer grana do partido), quem entende do riscado e podia assumir. Resposta: minha filha, a deputada federal Cristiane brasil (com b minúsculo) que, além de super-preparada, 'conseguiu resgatar o nome da família. Ah, e me permite voltar a conquistar um mandato, desta vez por São Paulo'(em tempo: quem assume o lugar da 'louríssima' Cristiane é Nelson Nahim - irmão de Garotinho - preso em 2016 sob a acusação de participar de uma rede de exploração sexual de crianças e adolescentes. 

SAÚDE NO CTI 

Toda semana eu pesco algo que vem viralizando no whatsapp e pode ser verdade. Após parciais pesquisas, para que não pairem dúvidas, nem maledicências, publicamos a quase falência da saúde pública do Estado do Rio de Janeiro:
Hospital Saracuruna: fechado
Hospital Getúlio Vargas: idem
Hospital da Mulher: idem
UPA´s: fechadas
Hospital Grafée Guinle: fechado
Hospital da Mãe: fechada
Hospital Albert Schweitzer: idem
Hospital Rocha Faria: parcialmente fechado
Hospital Mário Kroeff: fechando
Hospital São Francisco: idem
Hospital Beneficência Portuguesa, do Fundão e da UERJ prestes à
Hospital Pinel ( onde tanto aprendemos como estagiários de psicologia nas décadas de 70 e 80): com a emergência fechada