quinta-feira, 5 de abril de 2018

PANORAMA

DEU ZEBRA

Pra quem como eu e milhões de outros seres que não acreditam (vam) na Justiça brasileira, principalmente, quando julgam poderosos, o resultado do habeas corpus de Lulla, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mostrou que lá também costumam  acontecer surpresas agradáveis. O que boa parte do País assistiu (em alguns lugares parecia ate final de campeonato de futebol), na noite desta quarta-feira (04), foi - claro, festival pirotécnico, fanfarrices e bravatas a parte - seis ministros fazendo o que devia ser feito, isto é, dizer que uma das pessoas mais importantes da República cometeu crime e, portanto, julgado em segunda instância, tem de ir pra prisão. Isto porque Rosa Weber (agora, uma das heroinas nacionais), Barroso, Fux, Fachin, Moraes e Carminha, com todo respeito, a presidente do STF, Carmen Lúcia, consideraram que o ex-presidente e chefe da organização criminosa do Petrolão e tudo mais que elle e o PT conseguiram 'abarcar, seduzindo milhões de brasileiros e brasileiras de bem que se deixaram levar pelo projeto de "igualdade social", teve, sim, culpa no cartório e, dependendo do final do jogo - que ainda não acabou pois ainda existem outros 'mecanismos  E que os colegas, Lewandowiski, Toffoli, os Mello (Marco Aurélio e Celso) e ele, o sempre malandro e do contra, GILMAR MENDES, estavam errados ao querer proteger quem tanto mal fez e roubou, direta e indiretamente, da Nação brasileira. Parabéns a estes seis homens e mulheres que decidiram fazer a coisa certa, mostrando que ainda há esperança e que não se pode condenar apenas pretos, pobres e analfabetos, pois isto é o que existe de mais desumano quando se pensa em democracia, direitos humanos e exemplos para as futuras gerações. 


SEMPRE ELE

Não fugindo a sua tradição de egocêntrico, inescrupuloso e manipulador que vai até o fim negando o óbvio, arrastando a massas de ignorantes, analfabetos e brainwasheds, sem medir consequências para o Brasil ( o cara não vê que pode estar gerando fratricídio, guerra civil ou uma justificável intervenção militar?), o ministro GILMAR MENDES parece que vai ter, mesmo, um fim de carreira melancólico. Pra quem, reconhecidamente, tem saber jurídico e uma boa situação financeira, demonstrar tamanha escatologia nos últimos votos teratológicos proferidos quando de julgamentos de HCs (habeas corpus no jargão jurídico), como do empresário Eike Batista; Jacob Barata, o Rei dos ônibus do Rio) e o estuprador doutor Roger Abdelmassih, só para citar alguns, agora que já se aproxima da idade da 'expulsória' e da época de sair da vida pública, nos deixando livres daquela arrogância que lhe é peculiar, pode ter deixado, para sempre, seu nome marcado nos anais da história do momento importante que a Justiça tenta mostrar que lugar de ladrão, estuprador, corrupto e assassino é na cadeia. Uma pena que pessoas que tinham tudo para tomar atitudes acima de qualquer suspeita prefiram cair em desgraça, não se importando com o que dizem, pensam e precisam pessoas que  veem nos ministros de um tribunal superior uma espécie de tábua de salvação, onde vai haver proteção para quem só tem como alternativa o cumprimento de uma lei igual para todos e uma Constituição que as garanta.