segunda-feira, 15 de outubro de 2018

ALERTA GERAL

A insatisfação popular pela "velha" maneira de se fazer política, - que inclui uma corrupção incontrolável nas instituições, - e pelos que "habitavam", principalmente, os palácios e gabinetes do "velhaco" Congresso Nacional, foi capaz de provocar o surgimento de outsiders, algo salutar para todos e para o processo de mudança em si que revela desejos conscientes - até inconscientes - por se mexer sempre que as coisas atingem pontos e níveis insustentáveis (os quais estamos vivenciando). As eleições do último dia sete revelaram, com os quase 47% para Bolsonaro (contra os 29% de Haddad) e o recorde com a renovação de cerca de 50% na Câmara e mais de 60% no Senado, o início de uma grande conquista e um alerta para aqueles que pensavam que a população não está nem aí, não gosta de política e outras pechas que atribuíam a ela numa tentativa malandra, ordinária (no sentido dos muitos recursos que gastam) e, agora, vã de continuarem comprando votos e se perpetuarem no poder. É evidente que ainda está muito aquém do necessário pois, pelo que fizeram e deverá fazer a maioria dos 513 deputados federais e 81 senadores ( dentre as muitas aberrações daquela Casa, no Senado são três por Estado e os 27 que entraram em 2014 continuarão por lá produzindo pouco ou quase nada pelo menos durante os próximos quatro anos), o Brasil só conseguirá eliminar, na pior das hipóteses, diminuir bastante, a roubalheira e mordomia dessa gente quando mudar, radical e preferencialmente, a Lei Eleitoral. E, claro, o Código Penal onde caiba, por exemplo, rigor nas punições e prisões de verdade para políticos, de qualquer natureza, espécie ou esfera (do vereador neófito ao presidente que entre aclamado nos braços do povo) que desviem recursos públicos, não cumpram promessas e colaborem para que municípios, Estados e o País não sejam de todos. De verdade. A população tem feito a sua parte mas espera-se que, vença quem vencer a disputa pela presidência e pelos estados onde haja o segundo turno (13 e mais o DF), haja uma conscientização plena, inclusive, por parte daqueles que se acostumaram a dizer que " tudo farão pelo seu povo" de que o Brasil não os quer mais mentindo, prometendo o impossível, governando e legislando em prol dos interesses particulares, priorizando partidos, parentes e amigos, enfim, roubando sonhos, méritos, direitos, garantias, conquistas. E dinheiro público.