segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

SUJOU GERAL

Por mais que não se queira adjetivar, de maneira jocosa, pejorativa e deselegante, as atitudes, falas e estratégias políticas de Bolsonaro, fica difícil não comparar, todas, ao seu mais recente monte de excremento, à matéria fecal que foi a insistência em "visitar" a Rússia - cuja região vive um momento delicado por causa de conflitos com a Ucrânia -, a "passadinha pela Hungria do ultra-reacionário primeiro-ministro Orban e a apresentação de vídeo inédito produzido após o atentado de 2018, durante a campanha eleitoral, com o propósito claro de martirização ou algo que o valha (pra ele). Deixando o proselitismo e o tabuísmo de lado, mesmo porque o que menos Bolsonaro e grande parte de seu governo fazem é usar tais formas, a tática não vai dar certo e, mais uma vez, tudo vai se transformar em "merda". Aliás, muita, além da perda de tempo, de dinheiro, das infindáveis memes mundo afora e de reafirmar que o Brasil é (está) mesmo um estado pária. Ou seja, no último ano de governo Bolsonaro, as porcarias e trapalhadas continuarão a ser feitas por ele e por todas as moscas que o cercam. No caso, aqueles disfemismos travestidos de moralistas, progressistas, éticos e religiosos que sujam tudo por onde passam.