terça-feira, 13 de setembro de 2022

FOGO AMIGO

Este ano, Bolsonaro não sofreu nenhuma violência física, covarde, portanto, descabida e injustificável, como a de Juiz de Fora, em 2018, às vésperas da eleição. Por outro lado, tem tomado facadas - morais, psicológicas e eleitorais -, principalmente, nos últimos dias, quando vários acontecimentos vêm desgraçando sua tentativa à reeleição. Muitos dos "atentados" vindos de sua própria casa, do seio familiar, como os 51 imóveis adquiridos em dinheiro vivo, moeda corrente ou qualquer outro termo usado para definir a corrupção. Outros, praticados por aliados bolsonaristas, que se não matam à bala, esfaqueiam ou tentam cortar cabeças, humilham pobres e miseráveis como aquele empresário de Itapeva (SP) que tentou trocar o voto de uma senhora por uma marmita "só porque é eleitora de Lula". Aliás, crime que, a exemplo das centenas cometidas por Bolsonaro, também não receberão punição dos tribunais. Tal qual acontece com o genocídio durante a pandemia, o negativismo, a misoginia, a aporofobia, a homofobia, o eleitoreiro pacote de bondades, enfim, por tudo que fazem Bolsonaro e seus fanáticos seguidores e que, nesta etapa do campeonato, não serão punidos. Pelo menos, como deveriam, caso fôssemos um país sério, democrático sem qualquer risco de ruptura institucional. João Di Renna - Quissam