sábado, 17 de setembro de 2022

PAI DA MENTIRA

As atuais campanhas eleitorais no Brasil deveriam mudar o nome para campanhas da difamação e da mentira. Nunca se viu tanto candidato, de presidente a deputado, usar os meios oficiais de rádio e TV e as redes sociais para propagar fake news ou hoax (termos ingleses para notícias falsas). O pior de tudo é que a desinformação, na maioria das vezes, é irreversível pois a célebre frase " uma mentira dita mil vezes torna-se verdade", de Joseph Goebbels, ministro da Propaganda na Alemanha nazista, tem se tornado mais real - e destrutiva - a cada dia, trazendo enorme prejuízo, principalmente, aos candidatos que não conseguem defender-se a tempo nos mesmos moldes e espaços dos adversários (também conhecidos como inimigos). Isto se intensificou em 2018, quando o presidente Bolsonaro, chamado por muitos de "pai da mentira", assume a presidência e dá início à campanha paralela de difamação e propagação de ódio nas redes e, até, nos veículos oficiais e concessionários (também conhecidos como chapa branca). Para se ter uma idéia do que vêm fazendo estes agentes de fake news espelhados no nazismo de Goebbels e do "chefe" Adolf Hitler, tem gente que ainda acredita, por exemplo, que Bolsonaro criou o pix; não existe corrupção em seu governo; a pandemia por Covid-19 foi uma grande armação (gripezinha que podia ser curada com medicamentos); as urnas eletrônicas não são seguras; não houve golpe militar em 1964; os benefícios sociais pagos (auxílio emengencial como voucher caminhoneiro, taxista, vale-gas, etc ) não são eleitoreiros e centenas de outras que poderiam ser elencadas durante toda a campanha e durante o tempo que durar a onda bolsonarista que agride, humilha, corrompe. E mente.