quarta-feira, 19 de agosto de 2015

BANHO DE SANGUE

Com mais de meio século de caminhada, atrevo-me a afirmar que nunca tivemos um governo tão antiético, corrupto, impopular, confuso e antidemocrático como este do Partido dos Trabalhadores (PT). Muitos falam do regime militar e de alguns excessos cometidos, fato que não se pode ignorar, na mesma proporção dos excessos praticados por terroristas e guerrilheiros subvencionados por abomináveis regimes e instalados no país já defendendo, talvez, à época, um projeto de poder como o que aí está. Mas o que dizer de uma presidente e de um partido que vencem as eleições fraudando-as do ponto de vista de estelionato, embuste e até mesmo com indícios de fraude; permitem a maior roubalheira da história; têm índices cada vez mais negativos, cujo resultado é a voz das ruas e um Congresso Nacional que mais parece o samba do crioulo doido e uma Torre de Babel; não têm, sequer, capacidade para colocar em prática e continuar projetos e programas sociais importantes como o Minha Casa, Minha Vida e PAC, sem falar na manutenção da estabilidade de nossa moeda e na taxa de empregabilidade, ambas em queda como a própria credibilidade do PT que vem retirando, impiedosamente, os direitos dos trabalhadores, permite o avanço da criminalidade, não socorre os entes federados, Estados e Municípios, que, endividados pela ganância do governo federal e da 'companheirada', não conseguem disponibilizar a excelência nos serviços ´públicos ( saúde, educação, transportes e segurança)? O que falar de um governo que tem nota de crédito rebaixada por agência de classificação de risco, afastando, cada vez mais, investidores internacionais e começando a causar embaraço em alguns contratos pré-firmados; do monumental e incomparável lucro dos bancos, a propósito, instituição origem e espécie de pia máter do ministro da Fazenda, Joaquim Levy e do desespero da base alugada, cuja debandada começa a se tornar realidade? E dos discursos desesperados de ex-combatentes da boa briga, como a deputada Jandira Fhegali, do PC do B ( quem diria) quando passa a insultar sindicalistas e vazios, como da senadora Fátima Bezerra, do PT, cujo argumento foi o et cetera, como fizeram ontem (terça-feira) em seus plenários. E para finalizar, o que pode-se esperar de algumas centrais sindicais, entre elas a CUT e de movimentos sociais, como o MST, quando propõem trincheiras e defesa do governo e da presidente Dilma a qualquer custo, fazendo o diabo se necessário for? A resposta é uma só: um banho de sangue e muito mais intolerância que poderiam ser evitados, caso as palavras do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fossem levadas a sério e a presidente se dignasse a renunciar a um mandato que passou a ser ilegítimo desde que ela e seu governo ultrapassaram todas as barreiras da ética, da moral e passaram a exercer o poder de maneira quase ditatorial, cercando-se de práticas inaceitáveis que precisam ser banidas de vez pelo eleitor e pela Justiça que, de olhos vendados e carregando em uma de suas mãos a balança, deve usar a espada doa a quem doer e, se preciso, cortando na própria carne em nome da democracia.