quarta-feira, 24 de abril de 2019

BOAS ESCOLHAS

De 23 a 26 do próximo mês, os eleitores de todos os países membros da UE poderão escolher quem serão seus representantes no Parlamento Europeu. Como acontece em todo processo democrático que se preze, além da escolha daqueles que vão dirigir os destinos da população, ainda haverá a possibilidade de se definir que Europa querem nos próximos anos. Quem percorre o Velho Continente e, como eu, não está - nada -  acostumado com este modelo de processo eleitoral, nível dos debates ( às vezes a temperatura sobe um pouco, como vi dia desses na TV italiana) e a maneira como se comportam os que se sentem "empregados" do povo ( sim, na Europa não  tem essa de se sentirem " deuses" como os membros dos Três Poderes, as vossas excelências que fazem estripulias, tripudiam os eleitores/contribuintes e fazem outras " coisitas", não consegue-se, nem de longe, pensar em algo parecido no Brasil. Pelo menos a curto prazo. Sem querer comparar alhos com bugalhos, uma vez que as culturas são, sim, bem diferentes, a idade dos continentes e o tempo que a Europa vive, democraticamente, e outras formas de se justificar o que acontece no Brasil, o que se quer é seriedade na aplicação das leis, rapidez no julgamento para que o eleitor não fique constrangido por jogar o voto no lixo, que só possam participar de um pleito quem tem ambas as mãos limpas ( às suas e as dos demais membros da família para acabar com a história de manter o poder a qualquer custo desde que seja para sua casta e, principalmente, que aprendamos, todos, a ter mais vergonha na cara. Já é hora de o Brasil ser visto por aqui como um país onde chefes de Executivo, políticos em geral e togados fazem o que querem e, errados ou certos, vencem sempre. E tentem nos calar para sempre.

 
 Portão de Brandemburgo

 
 Sede do Parlamento Alemão (antigo edifício do Reichstag)