DIA DA CAÇA

Aquela máxima "a Justiça tarda, mas não falha", novamente, se confirmou. Depois de longa espera, o ex-presidente, senador e governador Collor de Mello foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro pelo recebimento de R$20 milhões de propina para viabilizar contratos com a BR Distribuidora. O "caçador de marajás", que também confiscou a poupança e contas-correntes de todos os brasileiros (1990), acaba de ser caçado, quase que por maioria do plenário do STF (apenas Nunes Marques opinou pela absolvição do político em todos os crimes), muito provavelmente, seus direitos políticos serão cassados e o parlapatão, após deblaterar, poderá ver o sol ,- desta vez, aqui mesmo, do Brasil -, nascer quadrado. Agora é esperar o julgamento ser concluído (quando se definirá o tempo de pena) para ver se a Justiça, aquela que não falha, usará a balança e a espada da deusa Themis em todos que transgridam a lei.