quinta-feira, 26 de novembro de 2020

FATALIDADES

Nossos sentimentos à família de Diego Maradona e a enorme legião de fãs e admiradores de um futebol mágico, genial e quase comparado ao do inigualável Édson Arantes do Nascimento, o Pelé, este sim, o verdadeiro "rei" por tudo que conseguiu fazer como atleta pleno e exemplo de homem, principalmente, por sua retidão e amor à vida. Mas não se pode aceitar que a notícia de sua morte tenha muito mais destaque que outra trágica que aconteceu no mesmo dia, a de quase 40 jovens trabalhadores que foram "guilhotinados", "mutilados", "cortados ao meio" e tiveram sua trajetória interrompida, precocemente, por uma carreta no interior de São Paulo. Sem entrar no mérito de uma e de outra, mesmo porque ainda se está no clima de respeito e profunda tristeza, no caso, brasileiro, de comoção nacional e, no argentino, mundial, mas esportivo, o que considero importante é que se veja os dois acontecimentos de maneira distinta pois um morreu, praticamente, pelas escolhas erradas e os outros, fatalmente, sem terem escolha nenhuma.