terça-feira, 10 de novembro de 2020

RECADO DAS URNAS

A vitória de Joe Biden nas eleições americanas mostra que o mundo não deseja mesmo posições extremistas, reacionárias, fascistoides e arcaicas de seus líderes. Tampouco, políticos "salvadores da pátria", cujos discursos costumam cair no lugar comum e na vala da corrupção, do perdularismo, do nepotismo e da mentira, além do caminho em direção ao nada pro lugar nenhum. Com exceção da Polônia e da Hungria - e de grande parte da África negra isolada e esquecida -, onde ainda impera o radicalismo, a população democrata tem se manifestado a favor das liberdades e contra quem quer controlar as instituições com mão de ferro, entre elas, a Imprensa e a Justiça, muitas vezes através de fake news e, até, do uso da força, quer seja física, quer seja moral, quer seja manipulando verbas usadas a favor de seus apoiadores. A saída de Donald Trump, em janeiro próximo, deixa claro que o Brasil deve seguir o mesmo caminho em 2022 (além do recado dos dias 15 e 29/11), colocando pra fora quem teima em achar que o Brasil está certo ao não saber administrar, por exemplo, crises graves como sanitária, financeira, administrativa, política, institucional e quaisquer outras que levem ao atraso, ao assistencialismo e à pobreza.