sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

UM GRANDE PÉ NO SACO (COM PERDÃO DA PALAVRA)


O Brasil é um país de grandes dimensões. Grande, também, na corrupção, na impunidade, no número de assassinatos, de crimes com colarinhos de todas as cores e, agora, nos gastos com a propaganda eleitoral que de gratuita não tem nada. Para se ter uma grande ideia, a deste ano deve ultrapassar os R$872 mi, levando-se em consideração o que o governo deixará de arrecadar pela isenção concedida a rádios e TVs pela "exibição". É muito dinheiro para ver candidatos, em sua grande maioria, sem nenhuma expressão e, pior, sem proposta e sem a mínima condição de representar alguém. São pessoas instadas àquela condição ridícula para chamar a atenção e, se possível, atrair votos dos que querem protestar, fazendo do processo eleitoral uma grande palhaçada. Apesar de o país não ter a cultura de plebiscitos e referendos, não seria hora de, pelo menos, se avaliar a relação custo-benefício desse grande tormento e desperdício de dinheiro público?