quinta-feira, 1 de abril de 2010

BRIGA DE CACHORRO GRANDE

Ontem, dois pesos-pesados ligados ao petróleo, o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli e o ministro da Minas e Energia, Edson Lobão, fizeram comentários que mostram exatamente o quão difícil será o Rio de Janeiro e o Espírito Santo alcançarem seus objetivos, derrubarem a Emenda Ibsen ou remendá-la no Senado Federal . O primeiro, eleito um dos 30 executivos mais respeitados do mundo, segundo a revista Barron's, do The Wall Street Journal, declarou ser injusta a concentração de pagamento de participações governamentais ao Estado do Rio, que retém 81% dos recursos e o segundo, que deixa o ministério e volta para a Casa Alta, onde a emenda tramita, por sua posição contrária de se retirar somente da União os recursos para compensar as perdas dos estados e municípios produtores, como propõe seu colega Francisco Dornelles. Como se vê, passada a fase das lamentações e dos choros, agora é torcer para que o bom senso e a Constituição prevaleçam e soluções políticas não permitam, como querem alguns, perdas irreparáveis a quem produz e investe de maneira séria seus royalties.